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Empresa para reabilitar centro histórico de Santarém apresentada em Dezembro

O presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), anunciou que irá ser apresentada em Dezembro uma Sociedade de Reabilitação Urbana (SRU) para “contrariar a degradação” do centro histórico da cidade.“Estamos a negociar com duas instituições bancárias para estabelecer uma parceria”, afirmou à Agência Lusa Francisco Moita Flores, que se mostrou preocupado com o mau estado de conservação dos edifícios na zona antiga da cidade.“Temos de actuar rapidamente para contrariar a degradação”, afirmou o autarca, mostrando-se confiante no sucesso da SRU para reabilitar o património do centro histórico.“A empresa vai dispor de capitais próprios para investir”, prometeu o autarca, salientando que, em breve, será formalizada uma comissão que irá definir as regras da futura SRU que a maioria social-democrata quer instalar na zona urbana.Neste momento, “o que se discute não são estratégias urbanísticas mas o conceito” de renovação daquela área, explicou.Na futura comissão, participarão as forças políticas com assento camarário, dirigentes associativos e os presidentes das Juntas envolvidas.“Estamos a entregar à cidade um instrumento que é de todos”, afirmou, considerando que para já os trabalhos preparatórios visam “desenhar conceptualmente aquilo que será o centro histórico” da cidade de Santarém.Por seu turno, José Manuel Fernandes, representante da Associação Escalabitana de Proprietários, solicitou audiências urgentes junto da câmara e da assembleia municipal para definir “estratégias de actuação”.“Sabemos que existem recursos disponíveis e queremos participar no processo”, afirmou José Manuel Fernandes, embora reconhecendo que os proprietários estão a deparar-se com dificuldades económicas acrescidas.A falta de actualização das rendas e o facto dos impostos municipais incidirem sobre o valor do edificado e não sobre o rendimento está a “dificultar a actuação dos proprietários”, afirmou.Os proprietários reclamam “eficácia” na actuação dos poderes públicos porque já “existiram muitas promessas de intervenção que não foram cumpridas”.Lusa

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