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Abel, 36 anos, Cartaxo

CROMOS DA BOLA

Abel começou a jogar futebol de leão ao peito. Percorreu os escalões de formação do Sporting CP mas foi nos relvados da região que consolidou uma carreira futebolística consistente, que fez com que hoje, aos 36 anos, seja dos jogadores mais respeitados pelo público, colegas e adversários. Com um sentido posicional acima da média, tanto joga no meio campo como na defesa. Já não tem a velocidade de outros tempos, mas quem sabe nunca esquece.

No distrital joga-se apenas por amor à camisola?Não se joga apenas por amor à camisola, mas ir treinar às sete e meia da noite depois de um dia de trabalho não é para todos. Só quem tiver o tal amor à camisola e vontade de jogar é que faz isso.Quais foram os momentos que mais o marcaram na sua carreira desportiva?Felizmente foram bem mais os momentos positivos que os negativos. Os melhores foram as cinco subidas de divisão que tive em Fátima, Santarém e Rio Maior. Pelo contrário, os mais negativos foram as descidas no Fátima e no Rio Maior.Num jogo de futebol vale tudo para vencer?Não. Tem de haver respeito pelos adversários e respeitar as regras.Se marcasse um golo com a mão, era capaz de confessar ao árbitro?Isso não. Mas isso faz parte do jogo e até houve uma equipa que foi campeão do mundo com um golo com a mão (Argentina de Maradona). Marcar um golo com a mão é mais uma artimanha que uma ilegalidade.É um jogador supersticioso?Não. Acredito mais no trabalho que é feito ao longo da semana.Qual a coisa mais estranha que lhe aconteceu num jogo de futebol?No meu primeiro ano de sénior, quando jogava em Almeirim, fomos jogar ao Santa Clara e ai a um quarto de hora do fim houve invasão de campo. Fugimos todos para o balneário porque as coisas estavam complicadas, mas depois tivemos de voltar para jogar o tempo que faltava. Foi um ambiente muito estranho, porque ninguém tinha vontade de voltar.Custa muito deixar de fazer outras coisas para jogar ao domingo?De maneira nenhuma. Para mim é já um hábito e jogar futebol é das coisas que mais gosto de fazer. Reconheço que durante a semana já é um bocado mais complicado ir aos treinos, mas ao domingo continua a ser um prazer. E só vou continuar enquanto mantiver esse prazer.Até quando pensa jogar?Enquanto tiver motivação e achar que tenho capacidades físicas e psicológicas para continuar a jogar.

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