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Plano sem grandes novidades

Plano sem grandes novidades

Prioridades da Câmara de Alpiarça vão para a conclusão de obras que estão a decorrer

Em 2006 a Câmara de Alpiarça prevê gastar 10 milhões e 700 mil euros, dos quais quase cinco milhões e meio vão para despesas de funcionamento da autarquia.

No ano de 2006 a preocupação da Câmara de Alpiarça vai ser a de finalizar os investimentos em curso. Não está prevista nenhuma obra nova de vulto no plano traçado pela maioria socialista para o novo ano. Uma das prioridades vai para o reforço das infra-estruturas da zona industrial, onde a autarquia pretende investir um milhão de euros. As obras da zona industrial são as que consomem maior verba do orçamento previsto para 2006, que tem uma dotação total de 10 milhões e 700 mil euros. Para a conservação e ampliação dos paços do concelho, foram reservados 200 mil euros. Recorde-se que o novo edifício da câmara ficou concluído este ano. Também com 200 mil euros cada, foram dotadas as obras de recuperação da rua Ricardo Durão, que estão a decorrer, e a reconversão urbana do centro cívico da vila. A autarquia vai dar também atenção à remodelação da rede de abastecimento de águas, para a qual reservou uma verba de 122.500 euros. O município pretende também dotar a Estrada Nacional 368, entre Tapada (Almeirim) e Alpiarça com rails de protecção. E quer também melhorar a sinalização. Nestas intervenções prevê gastar 235 mil euros. Em 2006 a autarquia pretende também pagar o novo relvado sintético do estádio municipal, depois de ter sido colocado em Setembro devido às queixas dos utilizadores, que garantiam que o piso era muito abrasivo e causava muitas queimaduras e lesões. Estão reservados 180 mil euros para esta intervenção. A câmara pretende investir um total de 5,3 milhões de euros e pagar 5,4 milhões de euros em despesas de funcionamento. Para fazer face a estes custos, o município espera receber 5,1 milhões de euros de receitas correntes (provenientes de taxas e impostos cobrados pela autarquia) e 5,6 milhões de euros de receitas de capital, que são transferidos pelo Estado. O plano e o orçamento para 2006 foram aprovados na sessão da assembleia municipal de 27 de Dezembro, sem grandes discussões. A bancada da CDU, que se absteve na votação, justificou que não queria tomar uma posição política em início de mandato. Mas realçou que “estas são propostas da responsabilidade da maioria socialista”. Os documentos foram aprovados com 8 votos favoráveis (PS), 6 abstenções (CDU) e 2 votos contra (PSD).Na introdução do documento “Grandes opções do plano para 2006” o presidente do município, Joaquim Rosa do Céu (PS), realçou que o novo ano “vai ficar marcado pelo agravamento das enormes restrições à normal actividade municipal, que se iniciou em 2002”. E deu como exemplo o aumento de três por cento dos descontos para a Caixa Geral de Aposentações e o “acréscimo da despesa resultante do aumento do IVA (Imposto de Valor Acrescentado) de 19 por cento para 21%”.
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