Um jogador deve estar preparado para jogar em qualquer posição?Penso que sim. Um jogador deve ter alguma polivalência. No meu caso sinto-me bem a jogar a médio centro, mas se o treinador me colocar a jogar noutra posição faço por dar o meu melhor.Fica aborrecido quando fica no banco?Sem dúvida que sim. Trabalho nos treinos para jogar, e se no dia dos jogos o treinador me deixa no banco fico aborrecido comigo próprio, porque entendo que talvez não tenha trabalhado tão bem nos treinos como pensava. Mas o meu aborrecimento não é com o treinador é comigo próprio, e quando entro em jogo é para dar tudo o que tenho em prol da equipa.No distrital joga-se por amor à camisola ou por dinheiro?Hoje em dia joga-se muito mais por amor à camisola e por gostar de praticar desporto. Os clubes pagam alguma coisa mas esse pagamento não compensa os sacrifícios que temos que fazer. É preciso gostar muito de jogar, para que depois de um dia de trabalho intenso ainda tenhamos disposição para vir treinar.Quais são as suas ambições em relação à sua carreira?Actualmente as minhas ambições passam por fazer o melhor possível aqui no Mação, um clube onde tenho sido acarinhado. As ambições de ir mais além já lá vão.Qual é a sua relação com os árbitros?Penso que é uma relação normal. Por sistema não lhes complico o seu trabalho. Às vezes, quando sinto que estão a actuar com alguma dualidade de critérios, refilo um pouco, mas sem exageros, porque compreendo que não é fácil arbitrar certos jogos.Se o convidassem para jogar numa equipa mista onde fosse o único homem, aceitava?Aceitava. Seria uma experiência engraçada, principalmente no momento de nos equiparmos…