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Praticar triatlo por carolice

Em Alhandra a modalidade só existe graças ao apoio dos pais dos atletas
O transporte dos cerca de 50 atletas de triatlo do Sporting Clube de Alhandra, que participam em provas de norte a sul do país, é actualmente a maior barreira à prática da modalidade no clube.O Alhandra tem uma carrinha para levar os atletas, que no entanto não é suficiente para transportar as bicicletas e todo o material necessário. Os três treinadores responsáveis pela modalidade sublinham que só com a ajuda dos pais é possível que o clube participe em todos as provas.“Corremos e país todo desde Quarteira a Resende, passando por Santa Maria da Feira. Sem a ajuda dos pais era impossível”, garante o treinador Duarte Ponte. “Para uma prova de triatlo com 30 jovens temos que levar, pelo menos, 30 bicicletas”, ilustra Duarte Ponte, que adianta que muitos pais têm que levar as bicicletas dos filhos nos tejadilhos dos carros particulares. “Resulta de muita carolice nossa e muita dedicação dos pais e dos atletas”, sublinha. A modalidade surgiu em Alhandra por sugestão de um pai de um atleta. Alguns alunos experimentaram e a adesão superou as expectativas. O triatlo era uma modalidade nova para os três treinadores do clube, que decidiram tirar o curso e abrir a escola. Muitos dos alunos de natação transformaram-se em praticantes de triatlo. As condições que se criaram com a construção da piscina Batista Pereira, em Alhandra, também possibilitaram o arranque da modalidade. O clube tem actualmente dois atletas com estatuto de alta competição e alguns praticantes que prometem destacar-se na modalidade. As idades dos praticantes variam entre os seis e os 40 anos.

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