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Laboratórios sem condições

Presidente do Conselho Executivo da Secundária de Azambuja exige requalificação
A falta de laboratórios modernos de física e química é uma das dificuldades da Escola Secundária de Azambuja, que ainda assim conseguiu que dois dos alunos do terceiro ciclo ficassem em primeiro lugar num concurso nacional de física promovido pela Fundação Calouste Gulbenkian.“Os laboratórios não existem. São salas normais adaptadas a laboratórios. Não têm as condições adequadas à sua funcionalidade e principalmente à sua segurança”, denuncia o presidente do conselho executivo da Escola Secundária, José Manuel Franco. O mesmo problema tem o laboratório de biologia e geologia. “São dois grupos de laboratórios que urge requalificar”, defende.Por iniciativa própria a escola já avançou com a criação de laboratórios de informática e línguas para os alunos. Este ano a Secundária de Azambuja avançou também com as aulas de substituição, antecipando-se a uma medida que o Governo quer agora propor às escolas.José Manuel Franco considera que existem disciplinas a mais ao nível do terceiro ciclo, enquanto que algumas áreas, como a língua portuguesa, o inglês e as ciências, têm um número reduzido de horas. Actualmente a Escola Secundária de Azambuja possui cerca de 500 alunos e um quadro com 62 docentes. No ranking das escolas secundárias, relativo a 2005, o estabelecimento de ensino de Azambuja ficou em 84º lugar a nível nacional. Nos últimos três anos subiu 200 lugares na lista dos melhores. Uma “evolução estável” que, segundo o presidente do conselho executivo, se deve ao esforço de “professores, funcionários e alunos”.A estabilidade do corpo docente e não docente é um dos factores que concorre para os níveis sucesso da instituição. “A nossa escola tem uma cultura organizacional de âmbito quase familiar”, descreve. Um dos aspectos que a escola quer melhorar é o envolvimento dos pais, que José Manuel Franco considera ainda insuficiente. “São boa parte da solução de alguns problemas de insucesso escolar”, garante.

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