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PSD critica atrasos no Museu Ferroviário do Entroncamento

Em requerimento entregue na Assembleia da República
Os deputados do PSD eleitos pelo distrito de Santarém contestaram, em requerimento apresentado na Assembleia da Repúbica, os sucessivos atrasos na criação do Museu Nacional Ferroviário no Entroncamento.Os parlamentares acusam a tutela de não ter dado nenhum passo na execução do projecto, suspendendo mesmo o processo de consolidação da Fundação que iria gerir o museu.Por seu turno, o presidente da Câmara do Entroncamento, Jaime Ramos (PSD), revelou anteriormente à Agência Lusa que o processo iria sofrer novos avanços em Fevereiro, depois da tutela ter garantido apoios ao lançamento da primeira pedra do edifício, numa cerimónia a realizar na cidade.“Aguardamos que cumpram a promessa porque o museu é uma prioridade para o Entroncamento mas também para o país”, afirmou Jaime Ramos.No requerimento, os deputados recordam que o processo de criação do Museu Nacional Ferroviário Eng. Armando Ginestal Machado data do início da década de 90 e só em Dezembro de 2003 foi nomeada uma nova Comissão Instaladora por parte do Governo.“Desde então, a Comissão Instaladora prevista nessa lei da Assembleia da República foi preparando a instalação do museu no Entroncamento, trabalhando nos documentos essenciais para a sua institucionalização e assegurando o desenvolvimento dos respectivos núcleos museológicos existentes”, refere o requerimento.Entretanto, a autarquia definiu uma sede provisória para o museu e apoio a realização de estudos e projectos e a tutela, há cerca de um ano, criou uma Fundação para acelerar o processo de instalação.“Com esta solução, era igualmente atribuído à Fundação o encargo de dinamizar a investigação cultural e a divulgação de novas tecnologias e soluções técnicas sobre os caminhos de ferro, assim como a recolha de inúmera documentação dispersa, através de um centro de documentação e de um arquivo”, recordam os deputados.Esta decisão assegurava “as condições necessárias para que, na cidade do Entroncamento, se realizassem as obras de adaptação das instalações ferroviárias aí existentes, para receber um património cultural de valor inestimável e constituído por peças únicas a nível europeu e mundial”.Para os deputados, “é absolutamente determinante que o Estado designe o presidente da Fundação”, como está previsto nos seus estatutos de modo a acelerar o processo, que não tem nenhuma verba orçamentada pela tutela.Com o requerimento os deputados querem ser informados pelo Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações quando é que vai ser nomeado o presidente da fundação, se há vontade política para avançar com o processo e quais são as verbas atribuídas à fundação para implementar o museu.

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