O Comando Geral da Guarda Nacional Republicana (GNR) não confirma a futura instalação em Santarém de uma unidade dessa força militarizada, no complexo actualmente ocupado pela Escola Prática de Cavalaria.“As instalações ocupadas pela Escola Prática de Cavalaria não pertencem à Guarda Nacional Republicana, estando afectas ao Ministério da Defesa Nacional, pelo que, não podendo dispor das mesmas, é extemporâneo tecer considerações relacionadas com aquelas”, respondeu ao nosso jornal o tenente-coronel Bartolomeu da Costa Cabral, chefe da Repartição de Relações Públicas do Comando Geral da GNR.O MIRANTE questionou a GNR na sequência de declarações feitas pelo presidente da Câmara de Santarém, Francisco Moita Flores (PSD), na última sessão da assembleia municipal.Na altura, o autarca afirmou que lhe tinha sido garantido pelo Ministério da Defesa que a Escola Prática de Cavalaria sairia no próximo ano para o quartel de Abrantes, ficando as actuais instalações destinadas a uma unidade de instrução da GNR. Moita Flores afirmou mesmo que a GNR pretendia fechar centros de instrução em Aveiro e Portalegre, para concentrar os meios em Santarém. Mas a mesma fonte do Comando Geral da GNR diz que “neste momento não está previsto o encerramento” dos referidos centros de instrução.Tal como O MIRANTE noticiou na anterior edição, é ponto assente a transferência, a partir do final de 2006, da EPC para o quartel do antigo Regimento de Infantaria de Abrantes - actualmente uma importante unidade de instrução militar da arma de infantaria.Mas para já é difícil apontar prazos concretos. Ao que O MIRANTE apurou, a saída da EPC de Santarém para Abrantes depende da transferência dessa unidade de infantaria para o quartel da Serra da Carregueira, onde actualmente está uma unidade de Comandos que deve rumar para Mafra.