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Futebol trapalhão

Futebol trapalhão

Samora aguerrido vence 3-2 União de Chamusca

Os poucos espectadores que se deslocaram no domingo ao campo do Semideiro, para assistir ao União de Chamusca – Samora Correia, presenciaram um mau jogo de futebol. Muito pontapé para o ar, muita confusão a meio campo e muito pouca inspiração dos jogadores, tornaram o jogo num longo bocejo que não entusiasmou ninguém. Jogou-se muito pouco e apenas se salvou a justiça do marcador. A equipa do Samora, mesmo reduzida a 10 elementos, foi quem mais lutou pela vitória. Esteve a perder por 2-0 mas venceu por 3-2.

Sem chama e sem interesse. Foi assim o União de Chamusca - Samora Correia, que se realizou no domingo, no campo do Semideiro. A equipa do União entrou melhor no jogo e durante toda a primeira parte, altura em que os jogadores ainda tentaram apenas jogar a bola, foi a equipa que conseguiu chegar com mais perigo até à área do Samora. E, logo aos sete minutos, Filipe Santos só não marcou porque Sérgio Antunes respondeu com uma grande defesa a um remate forte e colocado. Depois de um período de acalmia, o União de Chamusca marcou. Iam decorridos 18 minutos, Filipe Santos recolheu a bola a meio campo, avançou até perto da grande área e decidiu-se por um remate forte, que bateu Sérgio Antunes, sem apelo. Estava feito o primeiro golo e até essa altura colocava justiça no marcador.Contudo, a partir dos 20 minutos, a equipa de Samora Correia começou a acertar melhor com as marcações e o jogo passou a desenrolar-se muito a meio campo, e com as duas equipas a abusarem no pontapé para o ar e na fé em Deus foi o Samora que esteve perto do golo. Na sequência de um livre à entrada da área, Badalo atirou a rasar o poste.Dois minutos depois foi a vez do União de Chamusca acercar-se com perigo da baliza de Sérgio Antunes. Na marcação de um livre directo, Filipe Santos, com o pé quente, atirou ao poste. Aos 35 minutos o União de Chamusca aumentou a vantagem no marcador. Num lance fortuito, Marco Santos correu pela direita e perto da linha de fundo tentou um cruzamento para a área. A bola saiu em arco e empurrada pelo vento foi anichar-se na baliza de Sérgio Antunes.Parecia que os chamusquenses tinham o jogo e o resultado controlado. Mas os samorenses mostraram então um espírito de luta e uma garra digna de realçar. E aos 43 minutos estiveram à beira de marcar, mas Chico Correia opôs-se com êxito a um forte remate de Martim. Mas um minuto depois Badalo aproveitou da melhor maneira um brinde da defensiva chamusquense para marcar e reduzir a diferença. O resultado ao intervalo ajustava-se ao desenrolar do jogo. A segunda parte foi mal jogada, principalmente por parte da equipa chamusquense. E também por parte da equipa de arbitragem, que acabou por condicionar o resto do jogo. Contudo, o Samora Correia nunca desistiu de lutar pela vitória, e nem quando ficou reduzida a dez elementos, devido à expulsão do experiente José Aníbal, desistiu.Aos 71 minutos, já com menos um jogador em campo, a equipa de Samora Correia chegou ao empate. Em mais um pontapé para a frente a bola ficou dividida entre o guarda-redes e um defesa do União de Chamusca. Atrapalharam-se os dois e deixaram passar a bola. Como uma flecha, apareceu Bexiga a enviá-la para o fundo da baliza.A partir de então os lances de perigo passaram a repartir-se pelas duas áreas. Por duas vezes o União de Chamusca podia ter marcado. Não o fez por imperícia dos seus atacantes. E já mesmo em cima do apito final do árbitro, num lance de puro contra ataque, em que os responsáveis chamusquenses reclamaram fora de jogo, Bexiga conseguiu isolar-se e bateu Chico Correia pela terceira vez, estabelecendo o resultado final.Foi um resultado que se aceita, embora nenhuma das equipas merecesse a vitória. Num terreno pesado, lutaram muito, mas jogaram muito pouco futebol. Bem gritavam os adeptos: “é pá joguem a bola, isto é uma vergonha, não jogam nada”. E na realidade o jogo foi muito mau. Para isso contribuiu também a equipa de arbitragem, que fez uma péssima actuação, prejudicando as duas equipas em doses iguais.
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