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Sem dinheiro e sem sede

Sem dinheiro e sem sede

Há cinco meses que construtora não cumpre compromisso assumidos com Ferroviários
O Grupo Desportivo dos Ferroviários do Entroncamento está há cinco meses sem receber uma verba assumida pelo construtor do prédio onde o clube tinha a sua sede. Em causa estão 3750 euros.A construtora André Gonçalves deixou hà cinco meses de cumprir o compromisso assumido com o Ferroviários, lesando o clube em 3750 euros. Uma verba que o presidente do Ferroviários diz estar a deixar o clube numa situação financeiramente difícil.Mais preocupante do que isso é, para Vítor Ferreira, o facto de, para o ano, o clube ainda não ter pronta a sua sede, outro compromisso assumido pela construtora, quando adquiriu o velho edifício onde o Ferroviários tinha o seu espaço.Em 2005 a construtora comprou o prédio para mandar abaixo e fazer nova edificação, assumindo na altura com a direcção do Ferroviários três compromissos – o pagamento da renda das instalações provisórias do clube, na antiga pensão 13 de Março (rua Latino Coelho); o pagamento mensal de uma verba adicional de 750 euros; e ainda a cedência gratuita de um espaço para a sede do clube no novo edifício.Neste momento, apenas a renda da sede provisória está a ser paga. Há cinco meses que a construtora cancelou os cheques pré-datados que mensalmente eram descontados pelo Ferroviários, justificando a decisão pelo facto de a obra estar parada. “O ideal era que a obra acabasse dentro do prazo, em Março do próximo ano”, afirmou ao nosso jornal o presidente do Ferroviários.A ansiedade compreende-se. A partir dessa data a empresa construtora deixará de pagar a renda da sede provisória e terá de ser o clube a suportá-la, quando poderia estar já no seu novo espaço.De acordo com Vítor Ferreira, a construção do prédio parou após o construtor se escusar a pagar o valor da renovação da licença de obra, que entretanto caducou. Uma informação confirmada pelo presidente do município, que reafirmou na segunda-feira o embargo camarário à obra.Respondendo a uma questão da oposição sobre o assunto, Jaime Ramos referiu que a obra continua embargada por falta de licença, adiantando não admitir que o Ferroviários sirva de “esponja” para deixar avançar uma obra que não cumpre os requisitos legais.Relativamente aos 750 euros mensais que há cinco meses o clube não recebe, Vítor Ferreira salientou que a verba faz muita falta ao clube já que servia para pagar outros compromissos financeiros assumidos. “Num clube pequeno como o nosso qualquer verba é importante”, referiu o presidente do Ferroviários.Sem querer adiantar mais pormenores sobre a situação Vítor Ferreira afirmou apenas que o caso estava já entregue ao advogado do clube.
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