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José Júlio

Estudante de enfermagem, 29 anos, Albergaria (Santarém)

“As colectividades já tiveram o seu auge. Actualmente estão em decadência e é preciso um grande dinamismo para as levar para a frente. Toda a gente já tem carro, desloca-se com facilidade e as colectividades deixaram de ser aquele ponto de encontro que era antes”

O espectro da gripe das aves preocupa-o?Um pouco. Acho que temos de estar atentos porque provavelmente vai chegar cá.Já tomou algumas precauções?Não. Continuo a comer carne de aves. Ainda por cima morando no campo e tendo animais.Já os registou?Ainda não. Mas estamos a pensar fazê-lo. Pelo que sei, já houve pessoas que foram às juntas de freguesia para os registar e depois não havia impressos.Faltam médicos no nosso país ou estão mal distribuídos?Acho que é um pouco das duas coisas. E não é só médicos. As pessoas não querem ir para o interior.É um apostador habitual do Euromilhões?Não sou apostador habitual, mas já apostei.Se lhe saísse o jackpot nunca mais pensava em trabalhar?Acho que isso é complicado. As pessoas sonham muito, mas se me saísse depois não sabia o que fazer. O Euromilhões é uma utopia e tem a ver com o estado do país.O que torna uma mulher mais sensual: o que se vê ou o que se adivinha?Acho que é sobretudo a forma de ser da mulher. Aquilo que se percebe depois por entre gestos e meias palavras. Era capaz de posar nu para um escultor ou um pintor?Nunca pensei nisso, mas acho que não me ia sentir à vontade. Se bem que nós, como estudantes de enfermagem, acabemos por lidar com o nu com alguma naturalidade.Acredita em fantasmas?Não. Sou muito céptico em relação a isso.Participa habitualmente nas tarefas domésticas?Às vezes. Vivo com os meus pais e aquelas que me dizem respeito eu cumpro-as, como fazer a cama diariamente. O meu quarto é só comigo e se tiver oportunidade acabo por ajudar noutras coisas.Já foi dirigente de alguma colectividade?Já, mas actualmente não. As colectividades já tiveram o seu auge. Actualmente estão em decadência e é preciso um grande dinamismo para as levar para a frente, porque por vezes nem as próprias populações estão muito interessadas. Toda a gente já tem carro, desloca-se com facilidade e as colectividades deixaram de ser aquele ponto de encontro que era antes.Quantas vezes já foi a pé a Fátima?Já fui várias vezes a Fátima, mas a pé nunca.Há algum objectivo que lhe merecesse uma promessa desse tipo?Não. Sendo católico praticante acho que é no dia a dia que vamos fazendo as nossas promessas através das nossas atitudes. Se bem que às vezes também é preciso viver essa fé em conjunto.

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