uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Critérios geográficos garantem maternidade

“A existência das maternidades não se mede só pelo número de partos que efectua anualmente” defende o administrador da Administração Regional de Saúde (ARS) de Lisboa e Vale do Tejo. António Branco justifica assim a manutenção da maternidade no Centro Hospitalar do Médio Tejo (CHMT), sediada na unidade de Abrantes, apesar de fazer menos partos que o mínimo recomendado num estudo da Comissão de Saúde Materna e Neonatal.O documento, que já originou a divulgação pública do provável encerramento de mais de uma dezena de maternidades no país, incidiu sobre as condições técnicas em que funcionam os serviços de obstetrícia dos hospitais públicos, avaliando também o número de partos efectuados anualmente por cada serviço.Se apenas este último item contasse, a maternidade do CHMT deveria fechar, uma vez que, de acordo com dados de 2005, foram ali realizados pouco mais de 1.300 partos, para um mínimo de 1.500 recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS).“Os critérios de avaliação são vários, não se medem só pelo número de partos realizados”, diz António Branco, salientando o que, no caso do CHMT, parece ser primordial o critério geográfico.A distância temporal em relação à assistência é o factor que leva o responsável da ARS a afirmar peremptoriamente que, no caso da sub-região do Médio Tejo, não se levantam quaisquer dúvidas em relação à continuidade da maternidade em Abrantes.Uma maternidade que, em termos técnicos, está bem apetrechada, após as obras que sofreu há cerca de dois anos. Segundo António Branco actualmente a capacidade instalada na maternidade é de 2.000 partos/ano.“Antes das obras a capacidade era mais limitada, hoje a maternidade, quer em termos da capacidade tecnológica quer ao nível do número de camas tem uma folga enorme para receber mais partos”.

Mais Notícias

    A carregar...