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Escolas em todas as freguesias

Escolas em todas as freguesias

Carta Educativa de Santarém quer equilibrar oferta de equipamentos no concelho

A criação de um agrupamento de escolas no Vale de Santarém e de novos equipamentos em Amiais de Baixo e na cidade estão previstos no documento.

O ensino pré-escolar e do primeiro ciclo vão ser garantidos em todas as freguesias do concelho de Santarém pelo menos até 2011. Mesmo que os parâmetros mínimos exigidos pelo Governo não sejam cumpridas ao nível do número de alunos, como já acontece por exemplo em Vaqueiros. Esse é um dos aspectos marcantes da Carta Educativa aprovada por unanimidade esta segunda-feira pelo executivo municipal. Um documento que pode ainda ser alvo de ajustes pontuais mas que contém já as linhas mestras em matéria de educação para os próximos anos.A reorganização da rede escolar vai motivar o encerramento de escolas em zonas mais desertificadas e a construção de novos equipamentos na cidade e em zonas onde a expansão demográfica está prevista ou é já uma realidade. Casos de Amiais de Baixo, onde deve nascer um novo Centro Educativo, e de Vale de Santarém, onde é possível a criação de um agrupamento de escolas com o ensino garantido até ao terceiro ciclo.“Trata-se de reequilibrar a distribuição geográfica dos agrupamentos e equilibrar mais a oferta e a área de gestão do equipamento”, explicou a vereadora com o pelouro da Educação, Lígia Batalha (PSD).O documento prevê ainda a redefinição da oferta escolar na cidade. A construção de centros escolares na urbanização do Sacapeito – o bairro com maior densidade populacional do planalto – e no Jardim de Baixo, uma zona periférica de forte dinâmica demográfica, são os dois principais investimentos propostos. Mas há ainda uma série de ampliações e remodelações previstas em equipamentos já existentes.Os vereadores da oposição concordaram em termos gerais com a proposta apresentada, mas a vereadora do PS Henriqueta Carolo apontou algumas lacunas. Como a ausência de referências no documento à educação de adultos ou ao ensino do português a cidadãos imigrantes.Já a vereadora da CDU, Luísa Mesquita, enalteceu o espírito do documento, por prever que o concelho tem potencialidades para crescer em diversos pontos geográficos e por eliminar a possibilidade de haver freguesias no concelho sem pré-escolar ou primeiro ciclo.“Mesmo não cumprindo os índices devemos deixar claro à administração central que não abdicamos dessas infraestruturas e desses serviços”, afirmou a vereadora comunista, chamando ainda a atenção para a necessidade de aproveitar para outras actividades as escolas que entretanto sejam encerradas.Refira-se que a elaboração da Carta Educativa iniciou-se e ficou quase concluída no anterior mandato. Entretanto foram recolhidos pareceres de vários entidades, na sua maioria favoráveis às linhas propostas, como garantiu à vereadora Lígia Batalha. João Calhaz
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