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Patrulhas a cavalo em Almeirim e Rio Maior

Patrulhas a cavalo em Almeirim e Rio Maior

GNR redistribui meios de cavalaria no distrito

Os cavalos que antes eram usados para patrulhar as zonas rurais estão a ser empregues no policiamento urbano, já que permitem aumentar os índices de segurança.

Há duas semanas a cidade de Almeirim começou a ser policiada por guardas a cavalo. Um recurso que vai também começar a ser aplicado ainda esta semana em Rio Maior. Em Tomar os meios de cavalaria foram reduzidos e na Chamusca os cavalos foram retirados por não terem grande rentabilidade em termos de eficiência. No caso de Almeirim foram colocados no posto local dois militares de cavalaria que vão fazer um total de dez horas diárias de patrulhamento. Para Rio Maior vão também dois guardas que devem assegurar as mesmas horas de policiamento. A lógica de aplicar o patrulhamento a cavalo nas cidades tem a ver com o facto deste meio já não ser eficaz nas zonas rurais onde se acede mais facilmente de carro ou de moto. “Os cavalos deixaram de fazer sentido nas zonas de campo porque as propriedades estão vedadas”, justificou o comandante do grupo territorial de Santarém da GNR. O tenente-coronel Vítor Lucas considera também que as patrulhas a cavalo têm mais eficácia nos locais onde existe maior concentração de pessoas.Foi por isso que se decidiu retirar os cavalos da vila da Chamusca, que foram para o Regimento de Cavalaria (RC) em Lisboa. Mas os sete militares adstritos a este tipo de patrulhamento não foram retirados do posto, sendo agora empregues em policiamento motorizado ou a pé. O efectivo de cavalaria de Tomar baixou de cinco para dois cavalos. Segundo Vítor Lucas, apesar da GNR ter meios para colocar os equídeos nas zonas rurais do concelho, o tempo que se perde nestas operações retira rentabilidade a este tipo de policiamento. “Se a cidade fosse policiada pela GNR já fazia sentido manter estes meios em Tomar”, justificou.Vítor Lucas esclareceu ainda que estas mudanças permitiram aumentar o efectivo do distrito. Uma vez que foram colocados no grupo de Santarém três novos militares de cavalaria, saídos de um curso do RC da GNR. No entender do tenente-coronel a utilização de cavalos no patrulhamento urbano tem a vantagem de prevenir actos ilícitos e aumentar o sentimento de segurança nas pessoas. Os guardas a cavalo são mais visíveis e também têm um raio de visão maior do que se passa à volta do que os militares apeados. Enquanto não forem construídas cavalariças junto ao posto de Almeirim, obras que vão ter a colaboração da câmara municipal, a GNR vai usar provisoriamente as boxes da praça de toiros da cidade. Está previsto também, anunciou Vítor Lucas, implementar em Almeirim o policiamento de bicicleta, aproveitando o facto de a cidade ser plana e haver tradição no uso deste meio de transporte por parte da população.
Patrulhas a cavalo em Almeirim e Rio Maior

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