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“Urge encontrar consensos”

“Urge encontrar consensos sobre a forma de gestão dos fundos comunitários para a região. Precisamos de uma estratégia regional de aplicação dos fundos estruturais na Lezíria e Médio Tejo”, referiu o presidente da Nersant, José Eduardo Carvalho, aos mais de 200 presentes na apresentação do estudo, realizada a 14 de Março, no auditório da associação.A mensagem é clara – a mudança de mentalidades e de cultura não cabe só ao tecido empresarial mas também ao poder político local e regional. Na sala estavam 13 presidentes de câmaras da região, apenas dois do sul do distrito (Benavente e Coruche) e outros dois da Lezíria (Rio Maior e Cartaxo, este último na dupla qualidade de presidente do município e vice-presidente da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo).O MIRANTE optou por aferir a sensibilidade do presidente da Câmara de Coruche, Dionísio Mendes (PS), que constata as dificuldades práticas da Nersant em trabalhar com as empresas da zona sul do distrito. Talvez por isso poucos foram os empresários daquela região a marcarem presença em Torres Novas.“A situação em que a região vive é consensual e óbvia, ou avançamos para a concretização das medidas apresentadas ou o desenvolvimento passa-nos ao lado”, refere Dionísio Mendes, acrescentando que há que começar “a chamar os bois pelos nomes”.“Tem de começar-se a perceber onde vão ser feitos os centros de excelência, as áreas de localização empresarial”, salienta, afirmando que o desenvolvimento regional deve ser feito também de coesão territorial.Do ponto de vista do autarca, o trabalho feito pelas comunidades urbanas tem sido exemplar, nomeadamente ao nível da concertação de estratégias. “É absolutamente necessário que as comunidades urbanas se entendam relativamente aos eixos estratégicos para a região. Espero é que o Governo tenha sensibilidade para as ouvir”.

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