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A luta continua

CAP apela à participação dos cidadãos em defesa do mundo rural

As 220 associações filiadas na Confederação dos Agricultores de Portugal (CAP), reunidas no dia 22 em Santarém, decidiram continuar as manifestações até ao Verão. Os agricultores protestam contra a suspensão das compensações às medidas agro-ambientais.

Foi decidido também fazer, a partir de Maio, uma vigília diária à porta do Ministério da Agricultura, anunciou o presidente da CAP, João Machado, que considerou o ministro da Agricultura, Jaime Silva, “pessoa não grata”. Pelo que não vai ser convidado para festas, feiras ou qualquer outra actividade promovida por entidades ligadas à CAP. João Machado salientou ainda que é intenção da CAP envolver os cidadãos nos protestos dos agricultores pela defesa do mundo rural. Nesse sentido apelou à participação das pessoas dos centros urbanos, bem como das associações ambientalistas porque está também em causa o ambiente. A Liga para a Protecção da Natureza já tomou uma posição (ver caixa). Recorde-se que os agricultores, que têm protestado por todo o país, queixam-se de que a suspensão dos subsídios compensatórios pelas medidas agro-ambientais estão a prejudicar mais de 23 mil agricultores, que tinham estabelecido contratos com o Governo nesse sentido.Os contratos para a prática de medidas agro-ambientais eram estabelecidos pelo prazo de cinco anos. Cada agricultor recebia uma compensação anual por optar por um tipo de agricultura que respeitasse determinadas regras ambientais.Na sequência dos protestos dos últimos dias, o ministro tem vindo a público contrariar as afirmações dos agricultores, dizendo que a suspensão apenas vai afectar mil agricultores.O ministro justificou a suspensão destes subsídios com a necessidade de serem criadas novas regras para os reger, que deverão entrar em vigor no próximo ano.

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