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Pôr os ribatejanos a beber vinho da região

Pôr os ribatejanos a beber vinho da região

Fórum promovido pelo governo civil vai definir estratégias para afirmar o vinho ribatejano
O Governo Civil de Santarém quer afirmar o vinho ribatejano na região através da sua promoção e divulgação. Para conquistar o mercado, as várias entidades vão definir estratégias no fórum vitivinícola do Ribatejo que vai decorrer dia 7 de Abril no Centro Nacional de Exposições, em Santarém. Numa mesa redonda os responsáveis pelas regiões de turismo, pela comissão vitivinícola regional, comunidades urbanas da Lezíria do Tejo e Médio Tejo, Rota do Vinho do Ribatejo e Associação Portuguesa de Enologia vão debater as medidas a tomar para acelerar os processos de mudança regionais. Este fórum surge na sequência de uma estratégia do governo civil que começou com a criação de um grupo de trabalho com a missão de reflectir sobre a problemática dos vinhos ribatejanos. Conforme disse o governador civil, Paulo Fonseca, na apresentação do fórum na segunda-feira, em Alpiarça, este é um sector fundamental que tem de ser potenciado. No entender de Paulo Fonseca há a consciência de que os vinhos produzidos na região “têm mais qualidade que o reconhecimento que lhes é dado”. E salientou que é necessário ultrapassar um problema grave nesta área “que é o excesso de individualismo”.Paulo Fonseca considerou que nos restaurantes da região os vinhos ribatejanos não têm a visibilidade necessária, como existe noutras zonas do país. “Daí termos convidado os restaurantes para participarem”, sublinhou o governador civil. O presidente da Comissão Vitivinícola Regional Ribatejana (CVRR), Castro Rego, considerou que “não basta produzir bem e com qualidade, é preciso mostrar o que se faz”. E em relação ao fórum explicou que não se pode ter acções desgarradas. Estas têm que ser coordenadas e articuladas e por isso este é o momento de reflexão comum” para se definirem estratégias. Castro Rego recordou que 20 por cento da produção ribatejana é retirada imediatamente do mercado para ser destilada. E que só dez por cento é que é certificada como vinho regional ou DOC (Denominação de Origem Controlada). Trinta por cento dos vinhos certificados são exportados. Segundo o presidente da CVRR os indicadores existentes neste momento permitem ter esperança, já que a venda média de vinhos do Ribatejo está a crescer face a outras regiões. O Festival Nacional do Vinho, em Junho, durante a Feira Nacional de Agricultura, em Santarém, vai ser aproveitado para afirmar os vinhos ribatejanos, apesar de estarem presentes no certame várias regiões vitivinícolas do país. Durante o festival vão decorrer provas para visitantes e para profissionais, vai apostar-se na formação para elementos da restauração, entre outras actividades.
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