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Julgamento do ex-presidente da Ribeira adiado

Primeira sessão devia ter começado este mês

Depois do primeiro julgamento ter sido anulado por extinção da prova, o início do segundo foi adiado para Maio.

A repetição do julgamento do ex-presidente da Junta de Freguesia de Santa Iria da Ribeira de Santarém foi adiada. A primeira sessão estava marcada para o dia 7 deste mês e a segunda para dia 28, mas ambas as marcações foram anuladas pelo Tribunal de Santarém. O reinício do julgamento está agora previsto para Maio. Segundo o que foi comunicado ao actual presidente da junta de freguesia, Vítor Gaspar (CDU), o adiamento está relacionado com a impossibilidade do advogado de defesa estar presente nas referidas sessões. Foi também comunicado ao autarca que o julgamento decorrerá no dia 16 de Maio durante todo o dia. O ex-presidente, Armando Pires, é acusado de burla e peculato, e está a ser julgado no âmbito de um processo que já conheceu outras peripécias. O julgamento foi interrompido há cerca de nove meses quando faltava ouvir apenas dois solicitadores arrolados como testemunhas, mas que só podiam testemunhar mediante autorização da Câmara dos Solicitadores. Foi feito o pedido de levantamento do segredo profissional à Câmara dos Solicitadores, que não chegou a tempo de se fazer a sessão no prazo de um mês. Período durante o qual é válida a prova produzida em julgamento. Pelo que agora é necessário ouvir novamente o arguido, se este pretender falar, e todas as testemunhas. Os solicitadores são duas testemunhas importantes no processo, já que estes estarão envolvidos num negócio de um terreno na freguesia que devia ter sido doado à autarquia. E que terá ido parar à posse do ex-presidente socialista. Armando Pires é ainda acusado de fazer passar pelas suas contas pessoais dinheiros que pertenciam à junta de freguesia. As relações de Armando Pires com uma empresa de extracção de areias também estão em causa. Esse areeiro terá doado um carro à autarquia, que acabou por ser utilizado pela neta do ex-presidente.Recorde-se que o primeiro julgamento tinha-se iniciado no final de 2004, há mais de um ano. E foram realizadas mais de dez sessões de julgamento, cujo trabalho não pode agora ser aproveitado.

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