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Um péssimo cartaz turístico

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Estrada cheia de buracos liga Reguengo à aldeia avieira da Palhota

Os enormes buracos da estrada e a degradação da aldeia e do cais para embarcações afastam visitantes da Palhota.

A estrada que liga Reguengo à aldeia avieira da Palhota, no concelho do Cartaxo, resume-se a buracos atrás de buracos. O troço tem menos de um quilómetro de extensão e não dá escapatória para as viaturas se desviarem das “crateras” que por ali proliferam.São buracos com vários centímetros de profundidade que massacram os amortecedores dos carros dos habitantes da aldeia e de fim-de-semana e dos muito visitantes que, especialmente no Verão, querem conhecer a típica povoação avieira à beira Tejo.O habitante e pescador da Palhota, José Tomás, diz que a estrada se encontra muito degradada desde há cerca de três anos. De vez em quando, explica, homens e máquinas colocam terra e alisam o pavimento. Mas a passagem dos carros e a chuva voltam a abrir os buracos. “Esta estrada dá cabo dos amortecedores dos carros. Pessoas que querem visitar a aldeia não vêm ou quando chegam e verificam que não há condições vão-se embora”, sustenta José Tomás.Como se não bastasse o acesso degradante, o cais para embarcações junto ao Tejo também não agrada a quem vive da faina. Segundo os pescadores, a ponte-cais está recuada cerca de 30 metros em relação ao rio, os acessos às embarcações são deficientes e dois postes de iluminação para ajudar à faina estão por fazer.“Estes acessos na vertical não são nada práticos e são até perigosos para quem quer entrar no barco. A parede de pedras junto ao cais está a desfazer-se e foram os pescadores que tiveram de fazer uma escada em condições para acesso ao areal”, descreve José Tomás. O presidente da Junta de Valada sabe do mau estado da estrada. Manuel Fabiano (PS) refere que a estrada apenas tem piso em toutvenant e que, em tempos, foi utilizada uma niveladora para assentar o pavimento esburacado.O presidente da Câmara do Cartaxo, Paulo Caldas (PS), reconhece a deterioração da estrada que pertence ao município. E assegura que, se não for em 2006, no ano seguinte a câmara irá fazer uma intervenção naquela estrada para melhorar o acesso à Palhota.“Pretendemos fazer uma valorização efectiva da Palhota com o projecto Valada XXI, de requalificação da zona ribeirinha até Porto de Muge, mas vamos fazer uma intervenção antes desse projecto”, assegura Paulo Caldas em relação a uma intervenção geral na aldeia.Recorde-se que no âmbito do projecto Valada XXI a autarquia pretende avançar para a valorização da aldeia da Palhota, da margem ribeirinha em Porto de Muge e da aldeia de Santana. A criação de um restaurante, uma pousada de juventude e de um parque de campismo em Valada é outro dos projectos já dados a conhecer à Comissão de Coordenação de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT) para que possam ser acolhidos no que respeita a financiamentos do próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional 2007-2013. Ricardo Carreira
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