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Futuro garantido

Todos os alunos do Núcleo de Santarém da Escola de Hotelaria de Lisboa conseguiram emprego

O Núcleo Escolar de Santarém da Escola de Hotelaria e Turismo de Lisboa (NESEHTL) é um exemplo raro de sucesso. Até ao momento, todos os alunos que completaram os cursos conseguiram emprego e os responsáveis pela escola garantem que há procura para muitos mais.

A escola, que funciona em instalações adaptadas na Casa do Campino, onde anualmente se realiza o Festival Nacional de Gastronomia, foi criado em 1999 com a designação de Pólo Escolar, para dinamizar e alicerçar a formação profissional de jovens nos sectores de hotelaria, restauração e turismo da região do Ribatejo.De então para cá, todos os jovens que concluíram os cursos de Cozinha/Pastelaria e Restaurante/Bar conseguiram emprego. Os formandos saem com carteira profissional de empregado de mesa, barman, cozinha ou pastelaria, consoante a via escolhida, e a equivalência ao décimo segundo ano.Para entrarem nos cursos, os candidatos terão de possuir o nono ano de escolaridade e espera-os um ensino essencialmente prático. O Núcleo Escolar de Santarém dispõe de quatro salas de aula, uma cozinha, um restaurante de aplicação, um bar de aplicação, um self-service e uma sala de informática.No entanto o espaço está longe de ser o ideal, pelo que há muito se fala da construção de novas instalações. Inicialmente chegou a colocar-se a hipótese de ser instalado no Campo Emílio Infante da Câmara, onde estão instalados os Serviços de Higiene e Limpeza da Câmara de Santarém, mas o ano passado o ex-presidente do município apresentou a proposta de instalação do Núcleo no antigo matadouro municipal.A solução poderá não passar por nenhum destes locais, pois há quem defenda a construção de um edifício de raiz. O presidente da Região de Turismo do Ribatejo, Carlos Abreu, advoga mesmo uma envolvência maior por parte de todas as autarquias da Comunidade Urbana da Lezíria do Tejo (CULT) e não apenas da Câmara de Santarém.“Não deve ser apenas Santarém a responsabilizar-se pela criação do núcleo mas a CULT. A formação tem de ser alargada a toda a região”, afirmou Carlos Abreu, que aponta para que nesse cenário a escola aumente a sua capacidade para mais de 200 alunos, devendo, no entanto, manter-se em Santarém.O coordenador do núcleo, António Gomes da Costa, revelou ao nosso jornal que já existe um projecto de arquitectura para a nova escola, falta apenas encontrar o terreno para fazer eventuais adaptações e avançar para a construção. O núcleo de Santarém faz também formação de activos, destinada a profissionais que trabalhem ou queiram trabalhar no ramo e que tenham ou não formação na área. Há cursos de qualificação, aperfeiçoamento e especialização.Ainda antes do final do ano lectivo, o núcleo quer realizar uma série de actividades abertas à comunidade escolar, de forma a divulgar a escola e atrair mais alunos. A primeira será já no final deste mês.Jorge Guedes

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