O coordenador da Sub-Região de Saúde de Santarém da Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, Fernando Afoito, reconhece que a entrada de mais um médico não resolve a situação de carência de clínicos em que se encontra o distrito de Santarém. Fernando Afoito diz que a entrada de um novo clínico ajuda, mas é uma gota de água no oceano de quase 48 mil pessoas sem médico de família. Para resolver minimamente a situação eram necessários pelo menos 23 médicos. No entender do coordenador não é lógico que haja centros de saúde com milhares de pessoas em lista de espera para ter um médico de família e ao lado exista um centro onde esteja tudo bem. Contudo, esclarece, a movimentação dos médicos no âmbito dos concursos não é controlada pela Administração de Saúde.