O Núcleo de Investigação de Crimes de Droga (NICD) do Grupo Territorial de Loures da GNR, sediado em Vila Franca de Xira, desferiu um rude golpe no tráfico de droga na região, ao deter, na semana passada, cinco homens e uma mulher, suspeitos de estarem envolvidos no narcotráfico, apreendendo-lhes quantidade haxixe suficiente para 25 mil doses. No decorrer de duas buscas domiciliárias, foram também apreendidos pelas autoridades diversos objectos em ouro, três viaturas, entre outros objectos. Dois dos suspeitos vão aguardar o julgamento em prisão preventiva.A operação que levou à detenção dos suspeitos, decorreu nos dias 28 e 29 de Março, tendo as autoridades detido nas portagens de Vila Franca de Xira, da A1, ao principio da noite do dia 28, quatro homens e uma mulher, quando estes regressavam de Lisboa, onde terão adquirido 4.660 Kg de haxixe, que foi apreendido. Mais tarde, veio a ser detido um outro indivíduo, alegadamente pertencente ao mesmo grupo.No âmbito da mesma operação foram cumpridos dois mandados de busca domiciliária, em Santana da Carnota, Alenquer, no decorrer dos quais foram apreendidas quatro pulseiras, seis anéis, quatro pares de brincos, quatro fios, uma aliança, uma bola e dois crucifixos, tudo objectos em ouro, e uma pulseira de prata, que, alegadamente, terão servido como moeda de pagamento da droga, por consumidores.Além destes artigos, o NICD da GNR apreendeu também três viaturas ligeiras, seis telemóveis, uma máquina de filmar digital, duas armas brancas e 105 euros. Fonte do Grupo de Loures da GNR revelou que a actividade dos suspeitos, residentes nas zonas de Alenquer e Vila Franca de Xira, estava a ser investigada há cerca de seis meses, admitindo que foi desmantelado um grupo responsável pela distribuição de haxixe em toda a região.Os cinco homens, com idades entre os 24 e 55 anos, dois deles com cadastro por crime de tráfico, e a mulher de 26 anos, foram presentes ao tribunal de Alenquer, que determinou a prisão preventiva a dois dos suspeitos, tendo os restantes ficado em liberdade a aguardar o julgamento.José Bernardes