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Clientes impedidos de entrar a partir das onze da noite

Administração do Torreshopping acusada de incompetência e prepotência
As comemorações do primeiro aniversário do centro comercial Torreshopping, em Torres Novas, assinalado no passado fim-de-semana, ficaram marcadas pelas acusações de incompetência e arrogância à administração do centro comercial. Segundo a gerência do Ozone Bowling Café, no passado sábado mais de trezentas pessoas foram impedidas de entrar no shopping após as 23h00. Uma situação que se terá reflectido nas receitas daquele estabelecimento e na facturação do cinema. É que o bowling funciona até às duas horas da manhã e a última sessão de cinema começa à meia-noite.Miguel Ferreira, gerente do Ozone Bowling Café, diz-se indignado com o sucedido que classifica como “uma verdadeira falta de respeito pelos clientes habituais do centro comercial”. “A maioria das pessoas que ficaram à porta tinha bilhete reservado para o cinema. Tiveram de subir ao último piso para ir buscar o bilhete e voltar a descer para comprovar aos seguranças que iam assistir ao filme. Os outros ficaram mesmo à porta porque não os deixaram entrar”, afirma.A situação que gerou alguma confusão à entrada do Torreshopping, acabou por culminar com o pedido do livro amarelo: “Houve pessoas que quiseram reclamar e o livro de reclamações foi-lhes recusado. Primeiro disseram que não havia e depois o segurança já disse que havia, mas que só estava disponível na segunda-feira”, conta Miguel Ferreira.Para o gerente do Ozone Bowling Café, “o mínimo que deveria de ter sido feito por respeito aos clientes era ter-se afixado um pré–aviso de fecho antecipado à entrada do shopping”: “De um dia para o outro quebra-se o ritual de horários que existia, por ordem da administração, e os clientes ficam à porta sem qualquer explicação. É impensável uma situação destas”.E, com as portas fechadas, o resultado não podia ser outro senão aquele que se verificou: “O Ozone Bowling Café facturou metade daquilo que costuma facturar porque à meia-noite tínhamos a casa vazia. Se as pessoas não podem entrar depois das onze da noite, nós deixamos de ter clientes para trabalhar, o que é ridículo porque o nosso horário é até às duas da manhã”, diz Miguel Ferreira.O gerente do Ozone Bowling Café garante que têm sido feito os possíveis para entrar em negociações com a administração do Shopping, mas que, apesar dos esforços, não têm conseguido chegar a um consenso: “Propuseram-nos que os clientes tivessem acesso ao bowling através das escadas de emergência, mas isso é impensável. Não podemos admitir uma situação dessas, até porque pensamos que seja ilegal”.O MIRANTE contactou a administração do Torreshopping, a cargo da empresa SÉGÉGÉ do Grupo Carrefour, mas esta recusou-se a fazer qualquer tipo de comentário à situação, alegando não se tratar de um assunto de interesse.Carla Paixão

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