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PJ investiga assalto ao tesoureiro da Filarmónica

PJ investiga assalto ao tesoureiro da Filarmónica

Levaram o dinheiro das apostas da SFRA de Alverca

A PJ ainda não localizou os homens que assaltaram à mão armada o tesoureiro da Filarmónica de Alverca. Os ladrões levaram três mil euros da colectividade e agrediram a vítima.

A Policia Judiciária está a investigar o assalto à mão armada sofrido pelo tesoureiro da Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense (SFRA) há duas semanas. Três homens roubaram-lhe cerca de três mil euros, no dia 31 de Março. A verba era uma parte da receita realizada pelo quiosque da colectividade, proveniente das apostas do Totobola, Totoloto e Euromilhões. António Firme ainda tentou reagir aos assaltantes e foi agredido a murro e com uma coronhada na cabeça.O tesoureiro da SFRA acabara de recolher no quiosque pertencente à colectividade o dinheiro realizado nesse dia, grande parte do qual proveniente de apostas dos jogos da Santa Casa registados no estabelecimento e dirigia-se a casa, para preparar o depósito bancário, mas foi travado no caminho.Cerca das 20h00, na Rua Brigadeiro Fernando Alberto de Oliveira, foi assaltado, com a ameaça de uma pistola, por três indivíduos, que supostamente já lhe conheciam os passos. A vítima ficou sem parte do dinheiro que transportava.“Nunca pensámos que nos fossem roubar o dinheiro que é da colectividade. É dinheiro de todos, mas os ladrões não pensam assim”, lamenta Jorge Cardoso, responsável pela área das finanças e património da Sociedade Filarmónica Recreio Alverquense, adiantando que os ladrões levaram um dos maços de notas que António Firme transportava.Segundo o dirigente, foi divulgado que o montante do roubo era de cinco mil euros, mas tal não se confirma “ Foram três mil euros. Qualquer dia aparecem aí os ladrões a pedir o resto do dinheiro...” graceja o dirigente associativo.“Teria sido pior se algo de grave tivesse acontecido ao nosso tesoureiro, que felizmente está bem”, acrescenta Jorge Cardoso. Segundo o dirigente, o prejuízo sofrido com este revés vai obrigar a instituição a fazer mais sacrifícios. “É menos algumas coisas que podemos comprar para esta casa, que vive com dificuldades, mas temos de encarar a situação de cara alegre, é mais uma dificuldade que temos de ultrapassar”, refere Jorge Cardoso, adiantando que o sistema de recolha dos valores do quiosque, foi mudado, para garantir maior segurança não só a quem o transporta, como às pessoas que trabalham no estabelecimento, localizado na mesma artéria onde ocorreu o assalto.“As pessoas devem evitar andar com valores sozinhas na via pública, principalmente de noite”, recomenda o capitão Paulo Poiares, comandante do Destacamento de Vila Franca de Xira da GNR.José Bernardes
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