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Alargado prazo para isolar patos

Alargado prazo para isolar patos

Grupo Santa Cita tem agora 60 dias para acatar determinação da DGV

A Direcção Geral de Veterinária concedeu ao Grupo Santa Cita, que detém a maior exploração de patos da Europa, um alargamento do prazo estabelecido para confinar as aves.

O prazo de 15 dias para isolar os cerca de 60 mil patos terminava esta semana mas a Direcção Geral de Veterinária (DGV) acabou por atender ao pedido de Fernando Jorge Ferreira, responsável pela Caça Brava, empresa do universo do Grupo Santa Cita que detém as duas maiores explorações de patos da Europa.Em contrapartida, os responsáveis das explorações do grupo comprometem-se a efectuar a secagem de algumas das lagoas existentes junto à localidade de Atalaia, no concelho da Barquinha.Quando em 29 de Março Fernando Jorge Ferreira recebeu a notificação da DGV para isolar os patos o administrador da Caça Brava afirmou a O MIRANTE (ver edição de 5 de Abril) ser “impossível” confinar cerca de 60 mil aves em tão curto espaço de tempo.O responsável disse ainda que iria expor a questão à DGV e solicitar uma prorrogação de prazo “para 60 dias, no mínimo”. Na altura o director do organismo estatal mostrou-se irredutível quanto ao prazo estabelecido, adiantando que a medida perderia completamente a eficácia se fosse concedida qualquer prorrogação de prazo.Agrela Pinheiro acabou no entanto por recuar. De acordo com fonte do Ministério da Agricultura, os 60 dias solicitados pelo administrador da Caça Brava passaram a ser uma referência, salientando no entanto que “o prazo pode acabar antes”.“Tudo depende de como se processar o isolamento das aves e, embora a prorrogação não tenha um tempo definido, nunca deverá ir além dos 60 dias”, referiu a mesma fonte.Das negociações resultou também o compromisso por parte do responsável das duas explorações da empresa Caça Brava de que algumas das inúmeras lagoas existentes nos 200 hectares das explorações serão secas.O Ministério da Agricultura salienta que a secagem das lagoas é de extrema importância uma vez que, mesmo sem os patos, elas podem funcionar como “chamariz” a aves selvagens.Todo o processo, respeitante à confinação dos patos e à secagem das lagoas, está a ser acompanhado por técnicos da Direcção Geral de Veterinária e da Direcção Geral de Recursos Florestais.Margarida Cabeleira
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