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Ana Isabel Mesquita

Ana Isabel Mesquita

30 anos, jornalista, Cartaxo

“Festa que é festa tem de ter fogo de artifício, mais que foguetes. Mas há que ter as cautelas necessárias e durante o Verão a preocupação deve ser maior”

Como costuma passar o 1.º de Maio?Costuma ser a trabalhar. Porque há que assegurar a emissão na rádio e as pessoas esperam sempre saber o que está a acontecer. Nesta altura há também sempre a final de futebol do Inatel e a Festa do Vinho do Cartaxo. Se calhar preferia estar na praia a descansar.As colectividades dependem muito dos subsídios camarários?Deve-se fazer qualquer coisa para que isso não aconteça. Também é verdade que a vida dos dirigentes não é fácil, as pessoas tornam-se sócios e não pagam as quotas. Mas existe alguma subsídio-dependência.Concorda com a criação de salas de fumo nas empresas?Concordo, mas já não sou a favor de se cortar radicalmente o direito de as pessoas fumarem. Nos espaços públicos fechados concordo que não se possa fumar. Nos restantes locais, como cafés, restaurantes ou empresas, deve haver locais próprios para fumadores.Era capaz de ir trabalhar para o estrangeiro?Presentemente não porque tenho uma filha pequena e o pai dela está em Portugal. Podia ser interessante se fosse na minha área profissional, mas nunca ficaria fora para sempre.É adepta de lançamento de foguetes em festas?Festa que é festa tem de ter fogo de artifício, mais que foguetes. Mas há que ter as cautelas necessárias e durante o Verão a preocupação deve ser maior.Com tanto sol e calor onde é que se está bem?Na praia. Eu tenho hábito de ir para a Nazaré desde pequena. Mas não para ficar horas na praia, que não tenho paciência para estar apenas a apanhar sol. Vou mais para banhos de mar e passear. O que levava para o Cartaxo em primeiro lugar, se pudesse?Mais e melhores transportes públicos. Se uma pessoa pretende ir a Santarém ou mais perto, para Santana, apanhar o comboio, é uma dificuldade. Os horários da rodoviária são muito espaçados.A que comida não consegue resistir?Certamente que a gelados de fruta, mas não tanto como queria para não causar estragos. Caracóis e caracoletas é coisa a que também não resisto, com uma boa “bejeca”. Os eventos gastronómicos são uma moda ou têm mesmo potencial?Estão a ser moda mas têm potencial. O turismo gastronómico está em crescimento e cada terra pode mostrar o que tem de melhor nesse capítulo. Aqui no Cartaxo o torricado de bacalhau é um dos pitéus.É adepta da festa brava?Não. Não sou contra mas também não aprecio. Quando era mais nova gostava das largadas de touros em Vila Franca mas fui perdendo o gosto. E corridas de toiros também não as vejo. Também sou contra os touros de morte e corridas com picadores.
Ana Isabel Mesquita

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