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Câmara de Santarém analisa contas com o CNEMA

O presidente da Câmara de Santarém diz que é necessário analisar bem a relação existente entre a autarquia que lidera e o Centro Nacional de Exposições e Mercados Agrícolas (CNEMA). Segundo Francisco Moita Flores (PSD), nos últimos dez anos, o município contribuiu com 1,2 milhões de contos (cerca de 6 milhões de euros) para o parque de exposições, tendo recolhido dividendos dessa entidade, de que é accionista, de apenas 186 mil contos (cerca de 930 mil euros).“Perante isto é preciso repensar de forma muito séria quem tem dinheiro e quem não tem em Santarém”, afirmou o autarca na sessão da assembleia municipal de quinta-feira, acrescentando que a Câmara de Santarém já disse que não tem condições para continuar a financiar o CNEMA nesses moldes.Moita Flores diz que há uma “relação completamente descompensada” entre o que a autarquia deu e o que recebeu. Revelou que o assunto está a ser analisado entre a administração do CNEMA e a Câmara de Santarém e que depois se chegará a conclusões. Embora admita que o CNEMA conteste os números por si apresentados.O autarca confirmou que não vai integrar o conselho de administração do CNEMA - onde a autarquia tem assento por ser um dos accionistas de referência - por entender que “é mau do ponto de vista político e pedagógico” um presidente de câmara integrar uma empresa privada cujos objectivos são o lucro.Essa explicação já foi dada ao CNEMA. A representar a câmara no conselho de administração vai passar a estar o vice-presidente Ramiro Matos (PSD), que assume o lugar até agora ocupado pelo ex-presidente da câmara Rui Barreiro (PS).

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