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“Se nos entendemos com chineses mais fácil será entendermo-nos com portugueses”

Geminação de Cartaxo e de Santarém com localidades romenas têm que ser aproveitadas
O Presidente do Conselho Regional de Dâmbovita, uma região da Roménia onde há duas localidades geminadas com concelhos do Distrito de Santarém, lamenta a inexistência de investimentos portugueses naquela zona. Gheorghe Ana que esteve em Portugal a convite do concelho do Cartaxo – que tem um protocolo de geminação com Pucioasa - disse a O MIRANTE que alguma desconfiança dos investidores portugueses motivada por falhas na comunicação, poderá estar na origem de tal facto. “A informação não circula e estão a perder-se oportunidades”, explica.Nem o protocolo de geminação entre Pucioasa e Cartaxo, nem um outro entre Santarém e Targoviste - cidade capital da região de Dâmbovita – têm dado frutos o que fez com que o Presidente do Concelho Regional tenha aproveitado a estadia no Distrito para se encontrar com diversos responsáveis institucionais para tentar discutir novas formas de intercâmbio.Gheorghe Ana que esteve em Portugal até terça-feira acompanhado pelo Presidente da Câmara de Pucioasa, Mircea Semion, pelo seu adjunto Corneliu Stefan e pelo Vice-Presidente do Conselho de Negócios Roménia/Portugal, Adrian Budocu, defende a urgência da criação de parcerias na área económica, cultural e desportiva agora que a Roménia se prepara para aderir à União Europeia em Janeiro do próximo ano.Dâmbovita tem dois grandes parques industriais e financiamento aprovado para um parque tecnológico. Para além disso possui imensa mão-de-obra qualificada. O Presidente da Região pensa que com a abertura de canais de comunicação eficazes será possível dar outra dimensão aos laços existentes entre os municípios portugueses e romenos. O presidente da câmara de Pucioasa, Mircea Semion, refere os investimentos já concretizados no seu concelho para reforçar as palavras de Gheorghe Ana. “Temos investimentos americanos, israelistas, alemães, turcos. Para a semana temos um encontro com uma delegação empresarial chinesa. Não é seguramente a língua ou a distância que estão a impedir uma maior aproximação entre a Roménia e Portugal”, afirma.

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