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Guarda vai ajudar bombeiros a apagar fogos

Guarda vai ajudar bombeiros a apagar fogos

Dispositivo de combate a incêndios apresentado domingo em Santarém

Este ano há mais meios humanos e materiais disponíveis para combate ao fogo e a GNR passa a ter um papel determinante ao nível da vigilância e detecção de incêndios.

O dispositivo de combate a incêndios no distrito de Santarém conta este ano com meios reforçados e uma nova estratégia de intervenção. Mais homens no terreno, maior capacidade de transporte e descarga de água por parte dos meios aéreos e a coordenação do sistema de detecção e vigilância a cargo da GNR são as principais novidades. A apresentação decorreu domingo em Santarém.Numa sessão presidida pelo ministro da Administração Interna, António Costa, ficou a saber-se que na fase de maior risco (entre Julho e Setembro) vão estar no terreno 428 bombeiros e 97 veículos, o que representa um acréscimo de meios terrestres de 31 por cento face a 2005Quanto aos meios aéreos, vai contar-se com equipas helitransportadas em Sardoal, Ferreira do Zêzere e Pernes (Santarém). Vai ainda estar estacionado em Ferreira do Zêzere um avião ligeiro. A intenção é garantir uma intervenção tão rápida quanto possível para alcançar os focos de incêndio num limite máximo de quinze minutos.Para isso conta-se também com o trabalho de detecção e vigilância dos homens da GNR, a cujo contingente se juntou desde ontem o antigo corpo de guardas florestais. O ministro entende que a acção da GNR nesse capítulo pode ser preciosa na caracterização rápida e rigorosa do cenário que os bombeiros vão encontrar.Em 2006 não se prevê a intervenção no distrito dos homens do recentemente criado Grupo Integrado de Protecção e Socorro (GIPS) da GNR. Mas os bombeiros contarão com o apoio de equipas de vigilância e de sapadores do Instituto de Conservação da Natureza e da Direcção Geral de Recursos Florestais, bem como da associação AFOCELCA.A activação do dispositivo dá-se já no dia 15 de Maio, com uma afectação de meios mais reduzida comparativamente à época considerada de maior risco (Julho a Setembro). Mesmo assim, estarão prontos a intervir 184 bombeiros e 41 veículos, bem como dois meios aéreos, revelou o comandante distrital de bombeiros, Joaquim Chambel.Este ano vão ainda ser criadas duas bases de apoio logístico aos soldados da paz, localizadas em Ferreira do Zêzere e Sardoal, com capacidade para acolherem 100 e 45 elementos respectivamente.Sob o sol inclemente dessa manhã, e perante representantes de todas as corporações de bombeiros do distrito, equipas de sapadores e vigilantes na natureza e homens da GNR, o governador civil de Santarém revelou-se satisfeito pelo reforço dos dispositivo de combate a incêndios.Paulo Fonseca aludiu a uma série de medidas tomadas de onde destacou a criação das zonas de intervenção florestal (ZIF) que estão a dar os primeiros passos no norte do distrito. E apelou os proprietários florestais a unirem-se e formarem mais organizações desse tipo. Para isso, diz, há que mudar mentalidades de forma “acelerada”.Uma mudança de mentalidades a que se referiu também o ministro António Costa, que alertou para a necessidade de limpeza das matas como forma de tornar a floresta “mais resistente aos incêndios”. Afirma ainda ser imperiosa a erradicação de comportamentos como o lançamento de foguetes junto a áreas florestais em época de elevado risco.São deveres que o governante diz impenderem sobre a população, deixando o apelo a proprietários, autarquias e entidades responsáveis por estradas e auto-estradas para que colaborem nessa missão.
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