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Vista para o Tejo por todos os lados

Privado paga para ter produção agrícola numa ilha de Vila Franca de Xira
Quem quer alcançar o Mouchão do Lombo do Tejo tem que percorrer a estrada de campo da Igreja de Alcamé e desembarcar no Cais da Garça, freguesia de Vila Franca de Xira. A ilha perdida no meio do Tejo fica a poucos minutos de distância para quem se faz transportar numa lancha rápida.É o caso do proprietário da ilha, António Varela, um empresário que paga para ter produção agrícola e pecuária num espaço que não é rentável. No dia da visita do secretário de Estado aos mouchões o empresário abre as portas da ilha. O batelão que transporta o autocarro da Câmara de Vila Franca de Xira, recebe também o Jaguar do proprietário. No centro da ilha há um edifício que permite a vista para o Tejo por todos os lados. O espaço está ajardinado e algumas aves passeiam-se nos espaços ao ar livre da quinta, onde não falta até uma praça de toiros usada por toureiros e grupos de forcados. António Varela é natural da Chamusca, mas vive em Lisboa. Apaixonou-se pelo espaço numa das viagens de helicóptero sobre o Tejo. E é o único dos três proprietários das ilhas do Tejo que pode auto-sustentar a produção agrícola e pecuária apenas por gosto pessoal.Na ilha cultiva milho, trigo e pasto para animais. Tem criação de vacas limousine, cavalos lusitanos e ovelhas pretas. Lá trabalham cerca de 30 pessoas. Dez são residentes na ilha do Tejo. As restantes embarcam ao pôr-do-sol para regressar no dia seguinte ao paraíso perdido no meio do Tejo.

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