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A mãe brasileira que comenta o trabalho do filho jogador no Coruchense

Carmen Oliveira é brasileira e mãe do jogador do Coruchense, Aloir Oliveira. Quando esteve em Portugal a visitar o filho em 2003 descobriu O MIRANTE em casa do filho. Quando regressou à terra natal passou a consultar a edição on-line do jornal, não se coibindo de enviar comentários a pedir para os jornalistas falarem sobre o filho. E passou também a acompanhar o que se passa no concelho de Coruche. Num comentário deixado na edição on-line, Carmen Oliveira escreveu sobre os desacatos com famílias de etnia cigana, que levaram a GNR a reforçar o policiamento na vila.“O concelho de Coruche é pequeno e com muitos problemas desnecessários. Os habitantes deste concelho merecem tranquilidade para seguirem as suas vidas em paz e com segurança. O senhor Dionísio Mendes (presidente da câmara) faz muito bem em pedir reforços para manter a Lei e a Ordem. Meu filho foi muito bem recebido por todos em Coruche. Por isso acho que o amor ao próximo ainda continua sendo a melhor solução”, comentou. Carmen Oliveira, professora de Inglês, 48 anos, até comprou um computador novo, para navegar com mais rapidez na Internet. Através dos comentários que envia para O MIRANTE, diz, fica mais próxima do filho. Apesar de telefonar para ele praticamente todos os dias. Só tem medo, confessa, “de colocar alguma ‘bobeira’ por causa das diferenças culturais e linguísticas entre os dois países”. Carmen, que vive em Resende, um município do Estado do Rio de Janeiro, conta que era uma mãe galinha antes do filho vir para Portugal jogar futebol em 1999. “Ele andava sempre atrás de mim”, recorda a leitora de O MIRANTE. “Uma mãe tem que dar força ao filho, senão ele não vai conseguir cumprir os seus objectivos”, acrescenta. Aloir Oliveira tem 26 anos, trabalha na construção civil numa empresa do presidente do clube. E só sonha em estar perto da mãe. Uma distância que acaba por ser encurtada através do jornal. A terminar a conversa com o jornalista, Carmen deixa um pedido: “Veja se consegue que as rádios façam relatos dos jogos do Coruchense”.

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