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Militares pára-quedistas vão ligar Fátima ao Vaticano em bicicleta

Um grupo de oito pára-quedistas portugueses e quatro deficientes das Forças Armadas partem no dia 13 de Maio de bicicleta rumo a Lourdes, em França, onde participarão na XVIII Peregrinação Militar Internacional, seguindo depois para o Vaticano.De Lourdes, onde estarão entre 19 e 21 de Maio, os oito pára-quedistas partirão em direcção ao Vaticano, onde chegarão no dia 29, estando prevista a sua participação na audiência geral do Papa Bento XVI, na Praça de S.Pedro, no dia 31.Segundo o tenente-coronel Artur Ferreira, que chefiará esta equipa, os 12 elementos que participarão na peregrinação ciclista estarão em Fátima no dia 13 de Maio, onde assistirão às cerimónias no Santuário, estando a partida simbólica para os cerca de 2.800 quilómetros prevista para a tarde desse dia em Lisboa.No dia 14, na Escola de Tropas Pára-quedistas, sita no polígono de Tancos (Vila Nova da Barquinha), cerca das 07h30, terá lugar a partida real, com os militares a iniciarem o percurso que, no primeiro dia, os levará a Pinhel, onde pernoitarão."Esta peregrinação integra-se nas comemorações dos 50 anos das tropas pára-quedistas e é cumprida pela fé, mas também pelo sacrifício", disse Artur Ferreira à agência Lusa, acrescentando que o lema da peregrinação "Pedalar com Maria, sermos construtores de Paz" assume um significado especial, tendo em conta que Bento XVI escreveu aos militares de todo o mundo, "pedindo-lhes que fossem construtores de paz".No Vaticano, para onde apenas irão os pára-quedistas - os quatro elementos deficientes das Forças Armadas apenas cumprirão o percurso até Lourdes - os militares portugueses vão procurar que o Papa assine um certificado da peregrinação.A peregrinação ciclista ligará os dois principais santuários marianos da Europa - Fátima e Lourdes - e o Vaticano, o que tem obrigado os participantes a, desde o início do ano, dedicarem algum tempo a trabalho específico de preparação física."Todos os meses temos feito uns 800, outros mil quilómetros de bicicleta", disse Artur Ferreira.Segundo o chefe da missão, no percurso, à excepção de Pinhel - onde contam com o apoio da câmara municipal -, têm de recorrer a hotéis para dormir, sendo as despesas por conta dos peregrinos militares, que conseguiram obter alguns patrocínios junto de empresas e autarquias.Lusa

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