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Auto-estrada vai ajudar a captar empresas

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Câmara aprova constituição da sociedade gestora do futuro Parque de Negócios do Cartaxo

Paulo Caldas realça a importância socio-económica para o concelho e para a região do futuro parque de negócios junto ao nó de acesso directo à A1.

A Câmara do Cartaxo aprovou esta segunda-feira a constituição da sociedade gestora Valleypark – Parque de Negócios S.A., que irá administrar a Área de Localização Empresarial (ALE), a criar na zona do Falcão, junto ao nó de acesso à auto-estrada A1.O futuro parque de negócios do Cartaxo será um projecto intermunicipal em parceria com a Câmara de Santarém mas no qual a autarquia cartaxeira detém uma posição maioritária.A ALE Cartaxo-Santarém terá uma área total de cerca de 130 hectares, com uma área útil para loteamentos de 77 hectares e quatro zonas de expansão. A Santarém caberão 55 hectares, correspondentes à zona 2 da ALE, enquanto o Cartaxo ficará com cerca de 75 hectares (zonas 1, 3 e 4).As empresas Lena Construções e Engenharia S.A. e a Imocom – Parques de Negócios S.A. são os parceiros privados com maior peso na estrutura accionista da nova sociedade. Cada qual terá 37,5 por cento das acções, ficando a Associação Empresarial de Região de Santarém (Nersant) com dez por cento e a Câmara do Cartaxo com 15 por cento. Percentagem da qual será cedida parte a Santarém em termos a definir, esclareceu o edil do Cartaxo. O capital social da ValleyPark será de 750 mil euros.Paulo Caldas (PS) explicou que o papel da autarquia será simbólico. “À Nersant cumprirá encontrar os parceiros para potenciar a ALE, enquanto o município terá o seu maior desafio em desenvolver todo o processo burocrático para aprovação dos planos de pormenor daquela área”.A intenção é de que dentro de um a dois anos todo o processo seja ratificado pela Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), acrescentou Paulo Caldas. O autarca fala mesmo em ter a ALE disponível até 2009, no final do actual mandato camarário.Paulo Caldas sublinha que se evitaram os constrangimentos das áreas em reservas ecológicas e agrícolas nacionais para se avançar rapidamente. Revelou que o processo de aquisição das zonas 1 e 2 está bem encaminhado, havendo já contratos-promessa. Mas avisou de que a especulação imobiliária em torno do negócio não será tolerada. “Nos casos em que isso suceda existe a possibilidade da expropriação”, recordou.O edil do Cartaxo destacou a importância do empreendimento para os dois concelhos e para a região, pelo potencial de criação de emprego, directo e indirecto, mas também pelo efeito catalisador do desenvolvimento económico e de melhoria das condições de vida da população.Paulo Caldas esclareceu ainda que a ALE irá complementar-se com a zona industrial do Casal Branco, em Pontével. “Devendo esta semana ser rubricado um compromisso formal pela CCDR-LVT para a aprovação do seu plano de pormenor, que se arrasta há cerca de quatro anos”, acrescentou. A sua concretização, indicou, deverá ser em 2006 ou 2007.Os vereadores do PSD na autarquia congratularam-se com o início da concretização do projecto. Manuel Jarego obteve ainda explicações de Paulo Caldas de que o nome escolhido teve apenas a ver com uma questão de atracção da zona envolvente a Lisboa. E que a necessidade das empresas fixarem a sua sede social no concelho do Cartaxo tem a ver com a captação de impostos através da derrama. Paulo Caldas esclareceu também os vereadores que a constituição da sociedade gestora e concretização da ALE nada tem a ver, no momento, com a Sociedade de Desenvolvimento Regional constituída pelos municípios de Santarém, Cartaxo e Rio Maior. Ricardo Carreira
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