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Casa mortuária de Subserra avança

Casa mortuária de Subserra avança

Câmara de Vila Franca garante construção segura
As obras de construção da casa mortuária de Subserra, na freguesia de São João dos Montes, Vila Franca de Xira foram suspensas por razões de segurança em Agosto e ainda não recomeçaram.Em causa está a falta de aptidão do solo que é demasiado vulnerável e foi inundado pelas águas das chuvas. A autarquia mandou elaborar um estudo geotécnico e concluiu que é viável e seguro construir a casa mortuária naquele local. Alguns vizinhos tinham a esperança de que a câmara estudasse uma nova localização porque não aceitam uma casa mortuária ao lado de um espaço de convívio para idosos e de um parque infantil. A Junta de Freguesia de São João dos Montes convocou a população e a maioria dos cidadãos presentes manifestou-se a favor daquela localização. Alguns habitantes da aldeia referem a O MIRANTE que não se incomodam com o eventual conflito de sentimentos. “Não vejo problema nenhum. Os miúdos são poucos ou nenhuns”, explica Francisco Lopes da Silva.A opinião é reforçada por Adelaide Sousa que considera que a casa mortuária “é um bem que faz muita falta na aldeia”. Luís Cândido está mais preocupado com a falta de utilização do parque infantil e espaço de convívio para idosos. “Fizeram aquilo, gastaram dinheiro e agora ninguém vai para lá”A câmara também reconhece a necessidade de construir o equipamento. O vice-presidente, Alberto Mesquita (PS), informou que vão ser feitas drenagens para escoar a água acumulada e assim que existirem condições a obra será feita.O autarca considera que os problemas detectados no solo serão ultrapassados e a casa mortuária será construída em local seguro.Uma opinião diferente manifestou Nuno Libório (CDU) que lamentou que a própria câmara tenha ignorado a carta de aptidão de solos quando escolheu um local de risco para a construção de um equipamento público. Recorde-se que no local já existiu uma escola que acabou por ruir. Os trabalhos foram adjudicados em Julho de 2005 por cerca de 100 mil euros à empresa Mateus & Irmãos Lda. O prazo de execução era de quatro meses.
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