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Cidadãos aproveitam consultas jurídicas gratuitas

Iniciativa registou boa adesão em Vila Franca de Xira
No Dia da Consulta Jurídica gratuita, dia 18 de Maio, 25 pessoas foram até à delegação da Ordem dos Advogados de Vila Franca de Xira para esclarecerem as suas dúvidas. Conflitos de arrendamento, condomínio, despedimentos e partilhas foram as principais questões colocadas.Maria do Rosário Pardal aproveitou a gratuitidade da consulta para tirar algumas dúvidas junto de um advogado. Cerca de 30 minutos chegaram para que a advogada que a recebeu a esclarecesse sobre o que pode fazer para resolver a questão da partilha de bens que a aflige. Maria do Rosário já tinha consultado um advogado anteriormente, mas quis “uma segunda opinião” para ficar mais segura. Com duas questões para resolver, uma de partilhas e outra de um contrato de trabalho, Zélia Dionísio não quis deixar passar a oportunidade de uma consulta jurídica gratuita. Esta vilafranquense, que ainda não tinha recorrido a um advogado “por a justiça ser cara”, aplaude a iniciativa e defende que seja feita mais vezes. Uma das advogadas que participou no dia da consulta jurídica é da mesma opinião, defendendo inclusive que a inciativa seja ampliada ao resto do país. Margareth Casimiro considera esta uma acção importante, não só para esclarecer os cidadãos, mas também para aproximar o advogado das pessoas. A advogada, que veio há quatro anos do Brasil, recebeu durante o seu período de atendimento cinco pessoas. Os problemas apresentados foram na sua maioria relativos a questões de partilhas de bens. Da delegação de Vila Franca da Ordem dos Advogados participaram seis profissionais na iniciativa, com períodos de atendimento alternados. Promovidas pelo Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados, as consultas gratuitas estavam integradas no Dia da Cidadania com o propósito de sensibilizar para a advocacia preventiva e para o combate à procuradoria ilícita.Pelos números da adesão dos cidadãos, Helena Pereira de Jesus, presidente da delegação de Vila Franca, considera que os objectivos foram alcançados. A responsável justifica a necessidade de uma iniciativa assim com a cada vez maior “necessidade de prevenção”.“Vivemos numa sociedade concorrencial e consumista onde as pessoas são cada vez mais enganadas, é preciso sensibilizar as pessoas”, defende. Alertar para a procuradoria ilícita praticada por pessoas que não têm conhecimento exacto das matérias, como técnicos de contas ou administradores de condomínios, foi, por isso, uma das questões comuns a todas as consultas. Para que a mensagem passe e para que as pessoas deixem de recorrer ao advogado apenas quando “já só um milagre resolve a situação”.

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