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Prioridade à mobilidade

Prioridade à mobilidade

Assembleia municipal temática de Tomar discute desenvolvimento da região

A circulação intermunicipal dos habitantes do norte do Ribatejo é a grande prioridade da Comunidade Urbana do Médio Tejo. A educação e o emprego vêm a seguir.

A mobilidade é o projecto prioritário e o grande desafio da Comunidade Urbana do Médio Tejo (CUMT) para os próximos seis anos, revelou sábado, durante a assembleia temática realizada em Tomar, o presidente da comunidade, também presidente daquele município.O que se pretende é que quem chega por exemplo à estação ferroviária do Entroncamento tenha à disposição um meio de transporte que o leve ao local de residência, seja no Sardoal ou em Ferreira do Zêzere. Com os autocarros a circular fora das principais vias de comunicação (A23, IC3 e IC9).Para a implementação deste projecto a Comunidade Urbana do Médio Tejo pretende fazer uma candidatura ao próximo Quadro de Referência Estratégico Nacional. A gestão será feita em conjunto pelos municípios que integram a comunidade, com os custos a serem sustentados com o dinheiro que hoje as câmaras gastam com os seus transportes escolares.Ser auto-suficiente em termos de oferta de emprego é outro dos objectivos da comunidade, com principal foque na educação. “Temos de trabalhar a oferta desde o primeiro ciclo até ao ensino superior” disse António Paiva, lembrando que, neste aspecto, Tomar tem uma posição privilegiada uma vez que é o único município do Médio Tejo a ter um instituto superior. “Há que trabalhar a interligação dos municípios com o Politécnico”.“É a nossa mais-valia no que diz respeito à oferta para a competitividade de que fala o estudo encomendado ao professor Augusto Mateus”, disse o autarca, lembrando ainda que, de todos os municípios que compõem o Médio Tejo, o seu concelho é o que tem maior número de alunos nos jardins de infância e primeiro ciclo - cerca de 2.500.O papel de TomarO tema da assembleia municipal temática era o desenvolvimento económico e estratégico da região de Tomar e, por isso, o presidente do município fez questão de afirmar que quer ver reconhecido pelos restantes concelhos que compõem o Médio Tejo o papel de Tomar no desenvolvimento da região.Um papel mais turístico-cultural, sem no entanto descurar as infra-estruturas básicas como a implementação dos esgotos em todas as freguesias. O património, com a valorização do Convento de Cristo e da Mata dos Sete Montes, e a requalificação urbana no núcleo histórico são os grandes projectos para os próximos anos.“Queremos que a Administração Central invista forte no Convento de Cristo porque há que dar vida ao monumento mundial e ligá-lo à comunidade”, disse o autarca. Uma ligação que, em sua opinião, tem de ser feita através da Mata dos Sete Montes.Avançar com o realojamento das famílias ciganas e a requalificação das margens do rio Nabão, projectos integrados no programa Polis, além da implementação dos quatro planos de pormenor actualmente em elaboração – Estação de Fátima, Casais, São Pedro e Vila Nova - são outras prioridades do município.Assim como a vertente industrial. “Está assumido pela câmara que a zona industrial de Tomar está no eixo da A23/IC3 e por isso estamos disponíveis para apoiar claramente os investimentos industriais privados”, referiu o autarca.
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