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SL Cartaxo reclama novo sintético

Clube quer que a câmara cumpra o prometido
O Sport Lisboa e Cartaxo continua a reclamar a construção de um novo campo de futebol sintético para dar melhores condições de treino às suas 14 equipas, treze delas a disputarem os campeonatos distritais e nacionais.Apesar de na última semana o presidente da Câmara do Cartaxo ter revelado que a autarquia chegou a acordo com o proprietário dos terrenos onde está implantado o Campo das Pratas, que assim poderá receber relva sintética, o clube quer que a autarquia cumpra o prometido e construa um novo relvado sintético em frente ao actual estádio municipal.Em declarações a O MIRANTE, o presidente do clube, Avelar Marques, recordou o teor da deliberação aprovada por unanimidade na reunião de câmara de 5 de Setembro do ano passado, em que a autarquia se comprometeu a ceder em direito de superfície ao Sport Lisboa do Cartaxo uma parcela de terreno onde irá ser construído um campo de jogos com relvado sintético.O dirigente recorda que esta época o clube inscreveu 280 atletas, divididos por 13 equipas, isto sem contar com os 45 miúdos das escolinhas (crianças dos cinco aos sete anos que não se podem federar). Ao todo são bem mais de três centenas de miúdos a praticar futebol.“Se o sintético ficar no Campo das Pratas mantém-se o problema de horários pois as equipas têm de treinar todas ao final do dia”, refere o dirigente, que acredita que ainda há condições para construir o sintético em frente ao estádio municipal até ao início dos campeonatos, em Setembro ou Outubro.Mas esta pretensão esbarra com as declarações do presidente da Câmara do Cartaxo que entende que, com a solução encontrada para o Campo das Pratas, deverá ser reanalisada a intenção de construir o relvado sintético e a nova sede do SLC em frente ao estádio municipal. As duas partes tinham uma reunião agendada para esta segunda-feira à noite, já depois do fecho de O MIRANTE desportivo, em que este seria certamente um dos assuntos a discutir.Entre os assuntos a discutir está também a construção dos balneários do Campo das Pratas. As obras estavam a ser feitas pelo SL Cartaxo, que era subsidiado pela câmara, mas pararam há dois anos quando a câmara mudou as regras destes subsídios, assumindo ela a conclusão dos trabalhos. Que entretanto não tiveram qualquer evolução.Futebol à esperaSó após a reunião com a autarquia é que o Sport Lisboa e Cartaxo vai definir que equipa sénior terá para a próxima época. O protocolo de apoio ao associativismo passou de 50.000 euros para 31.000 euros e Avelar Marques garante que com este cenário ou se transfere dinheiro dos seniores para o futebol juvenil, tal como já aconteceu este ano, ou há equipas que não poderão ser inscritas. “Todo dinheiro do protocolo da autarquia é só para o futebol juvenil. Os seniores são autónomos”, garante o dirigente.Este atraso na definição da equipa sénior não preocupa muito Avelar Marques, que garante que a espinha dorsal da equipa deste ano se vai manter. “O Cartaxo é um clube com crédito e apetecível de treinar e jogar. Já temos um grupo de jogadores que passou pela terceira divisão e que gostam de jogar cá e servem perfeitamente o clube. O treinador que vier tem aqui um grupo que penso será útil e com mais meia dúzia de jogadores o plantel fica composto”, remata.Definida está já a situação da utilização do estádio municipal, cuja gestão será feita pelo Sport Lisboa e Cartaxo, que assim poderá utilizar o relvado natural para a sua equipa sénior.Sede em fase de recuperaçãoO incêndio que na manhã do dia 16 de Maio consumiu parte da sede do Sport Lisboa e Cartaxo acabou por não causar grandes prejuízos ao clube. Na zona que ardeu estava apenas uma parte do arquivo morto constituída por comunicados antigos e recortes de jornais antigos, não se tendo perdido nada de grande valor histórico.“Tínhamos estado a remover tudo daquela área para fazer uma sala VIP onde estivessem todos os troféus que actualmente estão divididos por várias salas. Ainda bem que não tínhamos feito as mudanças”, refere ao nosso jornal o presidente do clube, Avelar Marques.O dirigente suspira de alívio por não ter ardido nada ligado à contabilidade do clube, não fossem as pessoas pensar que tinha sido alguma tentativa para fugir a alguma coisa menos legal.Passado o susto inicial, o clube, que tem o espaço alugado há mais de duas décadas, já tomou algumas providências para que o edifício fique funcional o mais rápido possível. De acordo com o senhorio e com a colaboração da Junta de Freguesia e Câmara Municipal do Cartaxo já foi removido o entulho que resultou do incêndio e da queda de parte da cobertura do prédio.

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