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SFUS tem passado e futuro

SFUS tem passado e futuro

União Samorense distinguiu atletas e músicos nas comemorações dos 85 anos
Em dia de festejar 85 anos, a SFUS mostrou que tem memória e futuro. Duas crianças integraram a banda de música, uma outra foi eleita a atleta do ano e oito foram distingidas como os melhores alunos da freguesia. Os sócios mais antigos também foram reconhecidos. A Sociedade Filarmónica União Samorense (SFUS) deu provas de vitalidade nas comemorações dos 85 anos que terminaram com uma sessão solene no domingo, 11 de Junho. A casa mãe da cultura de Samora Correia continua a ser uma escola de formação e no domingo estrearam-se dois jovens músicos, com menos de 16 anos, na banda filarmónica.Filipa Almeida, 9 anos, foi considerada a melhor aluna da escola de música no último ano, e recebeu o Prémio Carlos Lemos depois de ter feito o seu primeiro concerto.As divisas verdes com o símbolo da SFUS em “ouro” foram colocadas pelo seu colega Francisco Marques antes de Filipa tomar lugar no naipe de trompetes. Foi uma ascensão rápida com a chegada à banda 16 meses depois de ter entrado na escola. Tiago Pederneira, 15 anos, também passou por várias etapas na escola até ao dia “D”. O jovem músico foi apadrinhado por Nuno Jacinto e juntou-se ao grupo dos clarinetes.O nervosismo das primeiras notas foi atenuado pela confiança depositada nos dois estreantes pelo maestro João de Lemos. “Agora já podem trocar as notas”, ironizou antes de pegar na batuta.Com músicos com mais de 50 anos de actividade ao lado de crianças, a banda da SFUS inclui mais de 40 executantes e é uma das mais jovens da região. O presidente da câmara assistiu ao concerto e no final reconheceu ser a melhor banda do município e uma das melhores do país. António Ganhão garantiu que mesmo em tempo de crise, o apoio à formação musical e às bandas do concelho não será prejudicado.O edil depositou esperança na nova direcção da SFUS e recordou o passado da colectividade mais antiga da freguesia de Samora Correia nas áreas da cultura do desporto e do recreio.Na sessão solene foram reconhecidos os responsáveis pelas várias secções e os técnicos que diariamente ajudam a formar centenas de jovens. A jovem ginasta Natália Gallagan foi considerada a atleta do ano 2005 e recebeu a respectiva medalha.As comemorações recuperaram ainda o prémios para os melhores alunos da freguesia. Numa homenagem póstuma ao Professor João Fernandes Pratas (intelectual e dinamizador da vida cultural da vila e da SFUS), foram contemplados com livros os estudantes: Patrícia Rosa, Ana Filipa Correia, Isabel Magalhães, Ana Teresa Fernandes ( todos do Agrupamento de Escolas de Porto Alto) e Diogo Rebimba, Cátia Leal, Beatriz Canaveira e Helena Vicente do agrupamento de Escolas de Samora Correia.Em dia de festa, a SFUS reconheceu ainda todos os sócios que completaram 50 e 25 anos de associados. A maioria primou pela ausência e vai receber mais tarde os emblemas de ouro e prata.José Rodrigues Cruz, um antigo ganadero da freguesia, deu conta da satisfação de receber o emblema de ouro e lembrou que se fez sócio há mais de 60 anos quando começou a frequentar “os bailes da sociedade”. O mesmo orgulho evidenciou Mário Coelho, fadista e antigo vocalista da Orquestra Ligeira da SFUS.O presidente da assembleia geral aproveitou a cerimónia para apelar à maior participação dos associados na vida da SFUS. António Manuel Cardoso elogiou a disponibilidade da nova direcção para “com espírito de missão” garantir o futuro imediato da associação.O novo líder da SFUS, José Rêgo foi parco em palavras mas assegurou que há um grupo de pessoas empenhadas em trabalhar para dignificar a colectividade nas suas mais variadas áreas. “A SFUS está viva”, concluiu. Nelson Silva Lopes
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