Há algum jogo que o tenha marcado pela positiva?Recordo um jogo pela positiva e pela negativa. Foi no Nacional de Juniores, com uma equipa muito inexperiente fizemos um bom campeonato, mas fomos à liguilha da descida, onde voltámos a estar bem. Mas tivemos uma grande falta de sorte, e acabámos por descer de divisão, perdendo apenas nas grandes penalidades com o Farense. Com este calor apetece mais estar na praia do que a jogar a bola?Nem tanto assim, eu gosto muito de jogar futebol, e estou integrado num grupo fantástico, por isso estou aqui sem sacrifício nenhum. Ainda por cima a discutir o título de campeão, não trocava isto por praia nenhuma. Joga sempre da mesma maneira num relvado e num pelado?Jogar da mesma maneira jogo, sou um lutador por excelência. Mas não tenho dúvida de que é muito melhor jogar num relvado natural, mesmo o sintético é menos próprio, mas a minha maneira de jogar é sempre igual.Os treinos são uma chatice?Não. Às vezes, naqueles dias muito frios, apetece ficar à lareira, mas depois de chegarmos ao campo, e encontrar o grupo de trabalho, a alegria regressa e o prazer de jogar futebol ultrapassa todas as dificuldades.Quando fica no banco fica aborrecido?Claro que fico. Mas é comigo próprio. Durante a semana seguinte de certeza que vou dar o máximo nos treinos para que o treinador tenha dificuldade em escolher.Quando disputa a bola com um adversário e ele se manda para a “piscina” e o árbitro vai na fita, como reage?Reajo mal. Sou capaz de mandar umas bocas ao meu adversário. Quanto ao árbitro sou capaz de lhe dizer que já foi levado, mas não discuto muito.Se a sua namorada lhe pedisse para deixar de jogar, fazia-lhe a vontade?Não. Ela sabe que eu gosto muito de jogar futebol e tem que compreender isso. Aliás já temos falado nisso, ela gostava que eu estivesse mais livre ao fim de semana, mas com a compreensão dos dois vamos colmatando as nossas dificuldades.