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A concorrência desleal dos que não pagam

O presidente da Associação Desportiva Fazendense orgulha-se de poder dizer que o clube não deve nada, nem ao Fisco nem a jogadores ou treinadores. “Logo que o fisco começou a agir, entregámos as contas a um gabinete de contabilidade, que tem sido muito importante para nós. Chamou a si a condução do processo e negociou a dívida que pagámos de imediato”, garantiu.“Não devemos nada, por isso entendo que sofremos uma concorrência desleal daqueles que não pagam. Ainda agora quando partimos para encontrar jogadores para completar o plantel, chocámos com uma inflação muito grande no nível de ordenados, feita por clubes que sabem que não vão poder pagar”, garantiu Botas Moreira.Para o presidente do Fazendense, o futebol distrital vive numa verdadeira mentira. Mentira que é feita por parte dos clubes mas onde os jogadores têm uma grande cota parte. “A verdade é para mim uma coisa muito importante. Há um clube que ficou a dever quatro meses aos jogadores e agora anda a contratar outros e a oferecer-lhes 1500 euros de luvas. Isto é muito mau, porque afinal o clube tem dinheiro e devia ter pago a quem trabalhou e não o fez. Nós também descemos de divisão e nem por isso deixei de pagar a toda a gente”, referiu.“É preciso ter uma certa lata para vir para os jornais dizer que devem, e depois andar a oferecer grandes verbas a jogadores, esquecendo-se de pagar os impostos e os compromissos assumidos com jogadores e treinadores. Isto é a grande mentira do futebol distrital”, assume com frontalidade Botas Moreira.O presidente do Fazendense garante que se um dia fosse presidente da Associação de Futebol de Santarém nenhum clube ficaria sem pagar aos seus jogadores. “Obrigaria no início da época a assinar um documento de quanto era o vencimento, e no final para inscrever novos jogadores teriam que apresentar um documento assinado por todos os futebolistas em como tinham recebido tudo. Se não o fizessem não poderiam continuar. Era para mim a única forma de deixar de haver toda esta bagunça em que se vive”, opinou.

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