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Os futuros guitarristas de Azambuja

Aprendizes de músicos apresentaram-se na audição de final de ano

Os alunos da Escola de Música do Centro Cultural Azambujense apresentaram-se ao público na noite de quinta-feira para a audição de final de ano.

Ana Laura tem apenas 13 anos, mas já se veste como uma estrela de rock. Calças de ganga e camisola escura a condizer com a guitarra. Sobe ao palco e começa a dedilhar os primeiros acorde de “Dunas” na guitarra que lhe ocupa muitas tardes depois da escola.É uma das alunas da Escola de Música do Centro Cultural Azambujense que na noite de quinta-feira se apresentou no espectáculo de encerramento do ano, que decorreu na sede da colectividade, com participação das várias classes da escola de música do clube.A aluna do nono ano, que aprende guitarra desde Fevereiro, ainda não sabe o que quer seguir no futuro. A única certeza é que gosta de tocar aquele instrumento esguio que solta os sons do rock que ouve na rádio.Tal como Tiago Dias, 17 anos, aluno do 12º ano, também residente em Azambuja. A universidade está ai à porta mas o futuro engenheiro civil não faz tenções de abandonar os temas que gosta. “With Arms Wide Open” foi o tema que escolheu para apresentar em público.Não importa se há um acorde que sai fora do sítio. Mesmo quando se aprende música há mais de um ano. Quando se está a estudar para os exames o tempo para dedicar à guitarra não é o mesmo.Para o professor de guitarra, Luís Simões, é fundamental que os jovens possam escolher o tipo de música de querem escolher para que estejam motivados. “Não é difícil tocar este tipo de instrumentos. Exige alguma persistência”, explica Luís Simões. É preciso em média meia hora de ensaio por dia para começar a calejar os dedos na guitarra.Os cinco alunos de guitarra clássica e eléctrica têm aulas personalizadas todas as semanas com o professor. A classe de guitarra eléctrica arrancou no ano passado. A viola não tem tanta procura, mas Luís Simões tem esperança de arranjar mais alunos.Rogério Jorge, um dos dirigentes do Centro Cultural Azambujense, diz que a colectividade vai este ano até às escolas para tentar despertar o interesse de mais jovens. Não só para a classe de viola e guitarra e eléctrica, mas para as classes de educação musical para meninos a partir dos quatro anos de idade onde se pode aprender flauta, e até xilofone. As inscrições estão abertas para que se volte à música depois das férias.Ana Santiago

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