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Plantel do Monsanto ainda não está fechado

Vítor Alves ainda está a analisar eventuais lacunas na equipa

O Monsanto já prepara a nova época e o treinador Vítor Alves vai fazendo as contas ao plantel que tem à sua disposição. Para já há apenas uma certeza. A equipa é boa mas precisa de mais um ponta de lança e um médio esquerdo.

O plantel do Grupo Desportivo de Monsanto ainda não está fechado. O treinador Vítor Alves, que chegou agora à equipa, está a fazer uma análise ao que encontrou de modo a identificar as necessidades mais prementes, para, sem sair do orçamento do clube, encontrar as pedras que melhor completem o plantel.Vítor Alves garante que já definiu as maiores lacunas e que precisa sobretudo de encontrar um ponta de lança com características diferentes dos que estão já à sua disposição. E também de um jogador para preencher a ala esquerda da equipa.Mas para já a opção passa por analisar o que tem ao seu dispor, e neste momento Vítor Alves confessa-se satisfeito com o que encontrou no Monsanto. “Estou francamente optimista de que se pode formar aqui uma boa equipa. Qualidade já existe há bastante tempo, agora tentamos é dentro das nossas possibilidades ir buscar jogadores jovens e dispostos a trabalhar com qualidade. Até agora os que fomos buscar foram jogadores do distrital”, referiu.Para Vítor Alves é pelos jovens do distrito que se deve começar. Dar-lhe valorização e assim conseguir formar um grupo de valor e uma equipa capaz de lutar pelos primeiros lugares na sua série da terceira divisão nacional.Vítor Alves não estava habituado a trabalhar em equipas de pequenas aldeias como é o Monsanto, e por isso não esconde que há uma diferença de realidades e de condições. Mas o que lhe apraz registar é que está a trabalhar com pessoas que lhe dão o seu apoio, e por isso se sente bem onde está e com o trabalho que o grupo desenvolveu nestes cinco dias que leva de trabalho.“Somos ambiciosos e por isso espero ir buscar os dois jogadores que entendo que fazem falta para equilibrar o plantel, e depois lutarmos por correspondermos à confiança que depositaram em nós”, disse Vítor Alves.O estar num meio pequeno não assusta Vítor Alves, e nem sequer aceita a ideia de dizerem que deu um passo atrás na sua carreira. “Valorizar-me é também saber lutar e desenvolver um clube pequeno formado por pessoas honestas e que querem valorizar os seus jogadores e a sua colectividade. Foi por isso que vim com muito gosto para o Monsanto”.O treinador já se apercebeu que o Monsanto gira quase totalmente à volta do seu presidente, Vasco Aparício. “Mas nós queremos mais gente a trabalhar connosco, que nos apoiem, para podermos dizer a este distrito que o clube é mais do que isso. Há mais gente que quer ajudar na sua valorização e disposta a trabalhar pelo seu engrandecimento”, garantiu.A aposta do presidente em Vítor Alves veio mesmo no sentido de dizer às pessoas que o clube quer fazer mais e melhor, que quer ser respeitado e que sobretudo quer valorizar a terra. “O Monsanto não é nem vai ser um clube de bairro, é um clube que vai crescer e que vai exigir respeito”, afirma.Com estas declarações, Vítor Alves queria colocar um ponto final em algumas notícias menos correctas que têm vindo à tona em alguns órgãos de comunicação social. “Estamos a trabalhar há cinco dias e já há notícias a circular falando em jogadores a serem dispensados, o que não corresponde à realidade”, garante.Os jogadores que estão a trabalhar estão a ser observados e pelo que viu até agora Vítor Alves garante que tem matéria prima para vir a formar um bom grupo. “Há aqui juniores a trabalhar connosco, daqui por três emanas faremos uma avaliação da sua evolução, e aí sim veremos o que será melhor para eles, se a continuação connosco ou se será melhor trabalharem noutra equipa que lhes dê melhores condições de progressão”.Valorização de jogadoresA valorização do clube e dos jogadores foi o que foi pedido a Vítor Alves, que aceitou a réplica e se predispõe a trabalhar para levar por diante essa exigência. “O meu papel é fazer do Monsanto um clube melhor na sua estrutura e na sua dimensão”.“Quem me conhece sabe que quero ganhar, sou ambicioso e exijo que quem trabalhe comigo seja também ambicioso. O clube teve até aqui uma carreira muito boa, fruto do trabalho desenvolvido pelos jogadores, equipa técnica e dirigente, agora eu não prometo nada mais do que continuar esse trabalho, desenvolvê-lo ainda mais de forma que quando chegarmos ao fim e fizermos o balanço, ficarmos com a certeza do dever cumprido”, referiu Vítor Alves.O treinador mostrou também satisfação com os jogadores que tem para já à sua efectiva disposição. Os que ficaram da época transacta são: Nuno Martins, Pedro Nobre, Filipe, Sérgio Morujo, Moita, Pedro Fazenda, Leandro, João Magalhães, Ricardo, Tuca, Moleiro, Lebre, Filipe Baiano, Catita e Conde. As caras novas são também para já: Paz Miguel (ex-Torres Novas), Parreira (ex-Amiense), Pedro Gil (ex-Mindense) e os juniores Aranha, Ronaldo, Fábio e Tiago, que ficam à espera de uma última palavra de Vítor Alves. Neio, que na época passada representou o Amiense, está à experiência.

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