Era capaz de se endividar para ir de férias?Não. Nem que estivesse muito desesperada. Isso era completamente errado. Quando não se tem dinheiro não se gasta. Sou radical nesse aspecto. E há outras soluções para passar férias. Ir à piscina, dar uns passeios com a família.O Festival do Alviela é uma boa forma de alertar para a poluição no rio?Claro que sim! Todas as oportunidades são boas para se falar no problema. É uma vergonha que ao fim de tantos anos se mantenha na mesma. A música é um meio de comunicação excelente que abrange dos mais novos aos mais velhos e uma boa forma de sensibilização. Além disso o festival é feito no próprio local. Utiliza as caixas Multibanco com confiança?Estou a ter mais cuidado quando recorro ao Multibanco. Procuro ir às caixas que estão nas dependências bancárias porque se houver algum problema posso pedir ajuda ao balcão. Desconfio das caixas Multibanco que ficam na rua junto a montras ou a qualquer comércio. Com o que se tem passado vale mais prevenir que remediar.“Sacar” músicas e filmes da Internet é uma boa opção?Penso que sim. O meu marido é que costuma mais compartilhar ficheiros em certos sites seguros de internet entre um grupo restrito de pessoas. Infelizmente comprar vídeos, dvd’s, música é muito caro. Penso que a indústria musical terá que dar uma volta nesse sentido. Alguma vez pensou fazer uma cirurgia plástica?Já, claro que sim. Porque uma pessoa nem sempre gosta daquilo que tem no corpo, principalmente entre as senhoras que estão sempre a pensar nas rugas, celulite e gorduras localizadas. Se calhar eu tirava um pneuzinho da barriga que nunca mais desaparece. É que para o ginásio não tenho disponibilidade.Onde costuma comprar roupa?Nas feiras, nas lojas, onde calha. Desde que haja o que procuro, tenha bom aspecto e tenha qualidade não tenho problema em comprar.Que características a convencem num homem?Prefiro que seja inteligente, comunicativo bem disposto e organizado. A parte física também é importante porque os olhos também comem, como se costuma dizer, mas é secundária em relação aos outros atributos.É preciso arte para vender uma casa entre as milhares que há no mercado?Se considerarmos que factores essenciais como empatia, disponibilidade, boa informação e celeridade na resposta ao cliente são arte, então a arte é mesmo necessária para marcar a diferença. Depois há que estudar o cliente, não o confundir com muitas ofertas e canalizá-lo para o que pretende.As casas estão muito caras ou os portugueses têm carteiras pouco recheadas?Na minha opinião as duas coisas. Os particulares que querem vender casas têm-nas inflacionado bastante e a diferença para um imóvel novo é em alguns casos muito próxima. Os andares novos também estão um pouco inflacionados mas a tendência é as pessoas preferirem os novos.O que a irrita solenemente?A falta de respeito. Não é só o chamar nomes. Tem a ver com a educação, com o passar por cima de pessoas para atingir certos objectivos e isto verifica-se tanto a nível pessoal como profissional. Mas ficar à frente ou passar por cima nem sempre significa obter resultados. É importante respeitar e dar-se ao respeito.