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Samuel

20 ANOS - Samora Correia

Samuel é um jovem defesa central de boa categoria. Joga no Samora Correia, da I Divisão Distrital de Santarém. Aos 20 anos, já vai na terceira época a jogar nos seniores. Começou nos Pelezinhos, em Setúbal, passou ainda pelas camadas jovens do Barreirense, do Vitória de Setúbal e do Sesimbra, onde fez a primeira época de sénior. Foi a época passada para o Samora Correia, onde rapidamente se impôs e vai continuar para a época que se avizinha.

Já jogou quase sem público?Acho que nunca me aconteceu. Mas na Primeira Divisão Distrital é habitual ver-se pouco gente nas bancadas. E é pena porque os jogadores precisam de apoio é frustrante estar a jogar para ninguém. Era capaz de passar uma época inteira sem ver um cartão?É muito difícil. Jogo a defesa central e é muito complicado passar os jogos sem levar nenhum cartão. É um lugar muito difícil e depois ainda temos que levar com os avançados que gostam muito de se atirar para o chão.Qual é a sua marca habitual?Costumo ver mais de 10 amarelos por época e um ou dois vermelhos. Jogo sempre no limite e os cartões acontecem mais porque, de vez em quando, é necessário fazer uma falta útil para a equipa. Sempre fui disciplinado e não tenho o hábito de protestar. Treinadores e dirigentes falam demais nos árbitros?Por vezes falam demais. Mas também é verdade que é necessário falar deles porque de um modo geral as equipas grandes são sempre beneficiadas. Os árbitros têm importância porque podem influenciar o resultado de um jogo com as suas decisões e acho que, por muito que se queira, nunca se vai deixar de fazer críticas.È jogador para se aguentar nos relvados até que idade?Ainda é muito cedo para pensar nisso. Mas de certeza que vou jogar até as pernas deixarem.Até onde vão as suas ambições?Sou ainda muito novo e quero progredir. Gostava de ser profissional e de jogar no Benfica, mas se aparecesse a oportunidade de jogar ao mais alto nível não escolhia. Jogava em qualquer clube que me convidasse.Já lhe aconteceu marcar algum golo esquisito na própria baliza?Já. Uma vez nas camadas jovens marquei um auto-golo de cabeça. Até parecia o Jardel a jogar de cabeça dentro da área, não dei hipóteses ao guarda-redes. Jogava nos Pelezinhos e estava o treinador do Barreirense a ver o jogo para me levar para a sua equipa.

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