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CDU apela à recuperação de prédios degradados em Alhandra

Protocolo assinado há oito anos não foi aplicado
A CDU questionou a Câmara de Vila Franca sobre as intenções da autarquia em relação aos prédios degradados, existentes em Alhandra. O vereador Carlos Coutinho sublinhou o valor histórico de muitas das habitações e alertou ainda para o facto de alguns ameaçarem ruir. Na reunião do executivo camarário do dia 2 de Agosto, em Alhandra, o vereador comunista lembrou que a recuperação das casas degradadas e devolutas foi uma das promessas eleitorais do PS em 1997 quando ganhou as eleições. Carlos Coutinho referiu que na altura foi inclusive celebrado um protocolo entre a autarquia, o Instituto Nacional de Habitação e o IGAPHE (Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado) para a reabilitação de 184 casas. No entanto, oito anos depois “as casas continuam sem qualquer intervenção”, lamentou.A presidente da autarquia justificou o atraso na execução do protocolo com a falta de cooperação dos proprietários dos prédios. Segundo Maria da Luz Rosinha, deveria haver também alguma preocupação por parte dos proprietários o que nunca aconteceu. Para a edil esta é uma situação que se explica pelo facto de as rendas terem um valor muito baixo o que desmotiva os proprietários para a realização de obras. Maria da Luz Rosinha adiantou que com a nova legislação na área da reabilitação urbana, que entra em vigor em Setembro, será possível ao município candidatar-se a programas de recuperação. Os serviços da autarquia estão já a desenvolver candidaturas, em parceria com os proprietários dos imóveis, que num primeiro momento pretendem reabilitar habitações em Alhandra, Forte da Casa e Castanheira do Ribatejo.

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