Na sua última corrida, já lá vão uns bons anos, José Júlio pediu ao empresário Néné seis toiros para se despedir das arenas em beleza. Vendo a admiração do empresário, José Júlio disse que queria provar na sua última actuação que ainda era o melhor de todos. A história pode não estar bem contada mas diz o suficiente para avaliar da fibra e do orgulho dos toureiros de outros tempos que enchiam as praças portuguesas.Mas a moral desta história é outra diferente daquela que o leitor está a pensar: diz quem conhece bem José Júlio que ele conta em privado que uma das razões para não aparecerem toureiros de raça é a falta de rivalidade entre eles. Nós dantes mordíamos a língua para sermos os melhores em praça. E disputávamos as palmas do público como um valioso troféu. Hoje os toureiros rivais beijam-se antes de cada actuação. Está tudo dito!