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Vila Franca mantém derrama e baixa IMI

Vila Franca mantém derrama e baixa IMI

Revolução fiscal proposta pelo vereador da coligação PSD-CDS/PP foi chumbada

A oposição não conseguiu convencer a maioria socialista a baixar a derrama e a reduzir mais a taxa do IMI. Maria da Luz Rosinha considerou a proposta de Rui Rei uma “insensatez” porque o município iria abdicar de três milhões de euros.

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira mantém a derrama na taxa máxima de 10 por cento e reduz o Imposto Sobre Imóveis (IMI) em 0,05 por cento. Em 2007 a taxa do IMI a cobrar aos prédios urbanos com avaliações antigas será de 0,75 por cento e nos imóveis já avaliados nos termos do código do IMI será de 0,45 por cento.Para as freguesias rurais, Cachoeiras e Calhandriz, foi aprovada uma redução de 30 por cento e para Alhandra de 15 pontos percentuais. A proposta da manutenção da derrama apresentada pela maioria socialista recebeu o voto favorável da CDU e o voto contra da coligação PSD/CDS-PP. Já o valor da taxa do IMI foi recusado por toda a oposição que reivindicou uma redução mais significativa.José Francisco Santos (CDU) considerou que deveria ser feito um maior esforço no sentido de reduzir o IMI e defendeu a taxa de 0,6 por cento para os imóveis avaliados antes do código do IMI.A proposta do vereador Rui Rei para uma maior baixa dos impostos foi chumbada. Para o IMI o PSD/CDS-PP propunha a redução para 0,625 por cento para os prédios urbanos com avaliações antigas e uma diminuição da taxa para os 0,375 por cento nos avaliados segundo o CIMI. Para a derrama propunha uma redução de 25 por cento, situando-se nos 7,5 por cento.A presidente da Câmara de Vila Franca referiu que as reduções propostas pela coligação representavam uma perda de quase três milhões de euros para o município. Maria da Luz Rosinha defendeu que era um “grande acto de insensatez baixar substancialmente os impostos”, já que é com eles que “a câmara consegue resolver grande parte das questões que os munícipes colocam”. Sobre a derrama a edil justificou a manutenção da taxa com o facto do “número de empresas e resultados obtidos” terem vindo a melhorar. Adiantou ainda que em projectos de grande dimensão poderá ser possível aprovar uma isenção total ou parcial da taxa.Uma sugestão acolhida por Rui Rei que sublinhou a importância de a câmara municipal definir a sua estratégia económica e inverter a tendência da instalação logística para dar preferência às empresas tecnológicas. No que toca ao IMI o vereador da coligação PSD/CDS-PP referiu que a autarquia tem que se “adaptar às realidades”. Rui Rei defendeu que a câmara não pode dizer que precisa das receitas, “porque o que dirão as famílias do país e do concelho com o aumento do custo de vida”.
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