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Associação de A-dos-Bispos sem espaço para intervir

Associação de A-dos-Bispos sem espaço para intervir

Nova sede condiciona projectos em Vila Franca

O pavilhão provisório é insuficiente para as necessidades e projectos da associação que dá vida ao lugar de A-dos-Bispos às portas de Vila Franca.

Há quatro anos que a Associação Cultural, Recreativa e Desportiva de A-dos-Bispos (ACRD), em Vila Franca de Xira, está instalada num pavilhão provisório. A falta de condições impede que o clube avance com alguns dos projectos ambicionados.Quando em 2002 decidiram criar uma associação, os membros fundadores deitaram também mãos à obra e construíram umas instalações provisórias. O objectivo era arrancar o mais rápido possível com um espaço definitivo e condigno, pretensão que tem vindo a ser adiada.Depois de dois anos a preparar um projecto para se candidatar aos subsídios de comparticipação de obras da Câmara Municipal de Vila Franca, a ACRD viu a sua candidatura rejeitada no ano passado. O projecto, orçado em cerca de 60 mil euros, previa também a construção de um espaço para ATL, para centro de dia e de um polidesportivo. O presidente da ACRD, Armindo Castanhas, diz que a não aprovação da candidatura esmoreceu os membros da associação. “Cortaram-nos as pernas, ficámos sem vontade para continuar”, lamenta.O responsável refere que “o que a associação precisa mesmo é de um empurrãozinho” financeiro, até porque já tem terreno para edificar as novas instalações. O espaço foi cedido à população de A-dos-Bispos há cerca de 30 anos para a construção de um polidesportivo que nunca chegou a ser concretizado. Armindo Castanhas frisa que as únicas verbas da ACRD saiem das cotas dos pouco mais de 100 sócios e das receitas do bar, que está aberto de sábado a segunda-feira. “E o pouco que temos, tem sido gasto nas instalações provisórias a fazer remendos e acrescentos”, refere.O presidente da associação de A-dos-Bispos diz que há neste momento uma “luz ao fundo do túnel”. A ACRD vai reunir ainda durante esta semana com a Junta de Freguesia de Vila Franca e com a câmara municipal “para ver se conseguimos saber por que meios podemos andar” para conseguir financiamento para as obras. Nos quatro anos de existência a associação tem vindo a levar a cabo diversas actividades numa localidade rural de Vila Franca que tem, no entanto, crescido significativamente nos últimos anos. Os torneios de chinquilho, sueca e tiro ao alvo são as actividades praticadas com mais frequência, a par dos bailes populares.Com uma secção de pesca bastante activa, a associação organiza ainda regularmente concursos de pesca, muitas vezes limitados pela falta de espaço para o convívio pós pescaria, como sublinha Armindo Castanhas. O responsável máximo da associação acrescenta que a falta de espaço tem também impedido a concretização de projectos, como as aulas de ginástica e de yoga. “Queremos fazer muitas coisa, mas o espaço que temos agora não dá para quase nada”, remata.
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