uma parceria com o Jornal Expresso

Edição Diária >

Edição Semanal >

Assine O Mirante e receba o jornal em casa
31 anos do jornal o Mirante

Subsídios com um ano de atraso

Colectividades de Azambuja arrecadam 132 mil euros

Mais vale tarde que nunca. As colectividades do concelho de Azambuja receberam os subsídios referentes ao ano de 2005 numa cerimónia pública em Vila Nova de São Pedro.

As trinta e uma colectividades do concelho de Azambuja receberam globalmente um apoio da Câmara Municipal de Azambuja no valor de 132 mil euros com mais de um ano de atraso.Os subsídios referentes a 2005 foram entregues publicamente pelo executivo da Câmara Municipal de Azambuja na noite de quarta-feira, 4 de Outubro, numa cerimónia realizada na União Cultural e Desportiva Vilanovense, em Vila Nova de S. Pedro. O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, explica o atraso na entrega do dinheiro argumentando que as colectividades são obrigadas a prestar contas da actividade desse ano antes da câmara atribuir a verba.“As colectividades têm que mandar à câmara a conta de gerência com a actividade que desenvolveram, número de praticantes e têm que indicar se têm porta aberta ou não para receberem subsídio específico”, explicou o autarca ao nosso jornal.Os apoios financeiros contemplam associações das nove freguesias do concelho que mantém a funcionar várias secções das colectividades, desde a pesca à música e dança, passando pelo futebol, caravanismo, columbofilia, teatro e tiro ao alvo, entre outras, com grandes dificuldades económicas.É o caso da associação anfitriã de Vila Nova de S. Pedro que se debate diariamente com um apertado orçamento para manter o único espaço de convívio da freguesia a funcionar, como confirmou ao nosso jornal o dirigente da União Cultural e Desportiva Vilanovense, José Afonso Ramos.O presidente da Câmara de Azambuja reconhece que os subsídios constituem um incentivo para as colectividades que substituem à função do Estado. “A vida de uma aldeia gira à volta da colectividade da terra”, admitiu Joaquim Ramos, lembrando que é ali que muitos jovens passam os tempos livres. “Há uma função social e pedagógica nas colectividades e associações”.O autarca salientou ainda que em época de crise impõe-se rigor na gestão dos dinheiros públicos que vão ser cada vez menos. Apelou à clareza das contas das associações que devem especificar que o subsídio foi atribuído pela autarquia.

Mais Notícias

    A carregar...