A Frente Comum dos Sindicatos da Administração Pública anunciou quinta-feira uma greve para dias 9 e 10 de Novembro, perante milhares de funcionários públicos que estavam concentrados frente ao Ministério das Finanças.Os manifestantes vieram de todo o país para protestar contra a política do governo para o sector da administração pública, como as perdas salariais e de direitos, o congelamento de escalões, o aumento do desconto para a ADSE, a nova forma de justificar as faltas por doença e o aumento de 1,5 por cento proposto pelo Governo.A greve foi decidida numa cimeira de sindicatos. A coordenadora da Frente Comum, Ana Avoila, apelou à continuação da luta, por mudanças políticas e chamou “incompetente” ao governo porque não aproveita os quadros da administração pública para melhorar os serviços que presta à população.A sindicalista lançou o convite às estruturas sindicais da função pública afectas à UGT para que participem na greve de Novembro. A Frente Comum reivindica aumentos salariais de 5 por cento e um aumento mínimo de 50 euros mas o Governo propôs aos sindicatos aumentos de 1,5 por cento. Em 2006 os aumentos salariais foram de 1,5 por cento. A última greve nacional convocada pela Frente Comum realizou- se a 6 de Julho.